diário da esperança

Emoções 'Ruins' ou 'Boas'? Validar ou não? Eis a questão...

Crianças, adolescentes, adultos passam por momentos de conflitos, tensão, stress, mudanças de comportamentos, fases de desenvolvimento e em inesperados momentos aparecem dificuldades. Isto mesmo, dificuldades ao invés de falarmos em problemas, porque dificuldades todos passamos e problemas nos leva a entender que se trata de algo que não tem solução.

Estes conceitos fazem diferença no nosso intelecto e no processamento das nossas cognições e emoções; no ciclo vital do desenvolvimento humano e com as nossas vivências podemos acumular sentimentos e emoções que são sentidas de formas tão intensas e que não validamos a sua real função.

Quantas vezes ouvimos, quando crianças, que era feio sentir raiva, que não precisávamos sentir medo, que era tão bom sentir alegria e amor, assim como era ruim sentir nojo. As emoções universais precisam ser validadas e o nosso processo em cada tempo ser reconhecido. Estar triste hoje não é significado que vai ser por um longo período de tempo, e podemos alternar com medo e talvez alegria, mas nunca esquecer que todas andam de mãos dadas rumo a nossa regulação emocional.

Lembrar de histórias e momentos vividos, mesmo que nos tragam uma nostalgia, já mostra o quanto o nosso processo emocional precisa ser explorado a favor do nosso bem-estar.

No mundo atual, por algum momento, devido a pandemia, passamos por algumas privações emocionais e que de alguma maneira nos levou, e leva a sentir todas elas e de uma forma muito intensa onde poderia haver uma sensação de não reconhecimento e até mesmo de descontrole. Estes processos emocionais fazem parte da nossa vida desde a infância até o envelhecimento onde não podemos negar a sua existência e sim pensar qual é o nosso tempo emocional e de que forma validamos.

Ao final desta leitura faça uma reflexão de quanto você oscilou emocionalmente hoje e permita-se a validar, e ser grato por poder sentir elas, mesmo de uma forma desconfortável.

A intensidade e importância que damos ao momento é sentir este caminho. Até nosso próximo encontro quinzenal com muita reflexão e validação.

Texto: Patrick Ramos Camargo
Psicólogo de Crianças e Adolescentes, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental

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