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Camobi

Uma vez, faz tempo, assistindo a uma palestra sobre urbanização, crescimento de cidades, proferida por um arquiteto e confesso, sem entender muito o tema, mas curiosamente interessado, me chamou atenção, uma afirmação feita por ele: "As cidades crescem para a nascente do sol, com exceção das localizadas à beira do mar." Ainda hoje lembro e penso naquela máxima daquele arquiteto/palestrante.

Pois bem. Depois que nossa Universidade Federal foi instalada em Camobi e que tínhamos que nos deslocar para lá, o que um dia me pareceu não mais do que uma simples frase em uma palestra, comecei a entender não mais como uma dúvida, mas sim, como uma realidade. Dessa maneira, externo, até por desconhecimento, que aceito esclarecimentos. Dias desses, um amigo que prezo muito e que mora e vive em Camobi, me convidou para visitar o que poderíamos chamar hoje, não de um Bairro ou de um Distrito, mas pela proporção, tamanho, desenvolvimento, comércio, Base Aérea/Aeroporto e UFSM, de cidade de Camobi. A Lei não permite essa separação, mas o que se vê e nota, contraria, em muito, à realidade. Não sei o que diriam os moradores daquele simpático local e tampouco os "viventes" de Santa Maria.

Deixemos de lado essa observação, se é daqui ou de lá! Nada de "inventar moda", pois a lei já determina como é. Tudo bem! Tudo bem? Realmente, há que se obedecer a Legislação, mas - vai daí - que necessitamos também de cuidar melhor desse pedaço de chão Santa-mariense que é orgulho de toda terra Centro do Estado. Por favor, não é uma reclamação. Longe disso! É, convenhamos, não mais do que um alerta, principal e primeiramente em defesa do trânsito de veículos e cuidado para com os pedestres. Expliquemos pois! Da Igreja Do Amaral, quando inicia a parte Central do Bairro (denominemos assim) existe uma falta significativa e necessária de sinalização para saídas e entradas de carros e faixas para regulamentar à travessia de Pedestres. Mesmo que a velocidade máxima seja de 50 Km/hora. Há, também, ervas altas no canteiro que demarca a via principal com a auxiliar. Essa situação perdura mais ou menos até a Avenida Roraima, entrada para a UFSM. Creio, acredito, concluo que não é um serviço de reparo tão difícil e caro. Chamou-me atenção que ruas paralelas entre as duas faixas, à antiga e à nova, ainda permanecem sem asfalto e algumas também sem calçamento, o que, tenho certeza, devem ter seu motivo. Não, jamais, estou criticando A ou B, mas Camobi é tão aprazível que merece sempre ser bem lembrado e bem cuidado!

Aproveitei também e, ainda, para dar umas voltas por lá. E, às vezes, paramos e conversamos com moradores e todos são orgulhosos do querido recanto de suas moradas.

Esperava, juro que esperava, que levantassem a voz para lembrar do esgoto do bairro em sua totalidade, nada, por enquanto. Acreditam que esse assunto seja resolvido o mais breve possível. Alguns, entendendo à necessidade, citaram sim, que o sistema de iluminação pública precisa ser revisto, pois acrescentam que todo ele é hoje deficiente, principalmente na Avenida Central Evandro Behr - mesmo orgulhosos dela - consideram-na muito escura! Um morador que passava quando visitávamos à pracinha denominada "Park Fiori Di Itália" alertou-nos que falta um poste naquele local. Mas atrevo-me, por conta e risco, ao finalizar e revelo: Camobi é um ótimo lugar para se morar. Um abraço a todos!

Texto: Bira Alves
Jornalista

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