diário da esperança

A esperança do cristão

A humanidade já passou por outras pandemias e, em todas elas, o que caracterizaram foram o medo e o caos social. No caso da Covid-19, temos mais um elemento novo que é a rápida disseminação de informações e as conhecidas fake news. Temos vivido uma mistura de opiniões, algumas falsas, outras verdadeiras, que partem de todos os lados, nos confundindo porque ora são informações místicas, religiosas, científicas e outras vezes são simples mentiras.

Travamos verdadeira guerra de informações. Já estamos na metade de 2021 e continuamos com o isolamento social, acreditando que esta é a forma do vírus circular menos, nos protegendo e protegendo os outros, principalmente os mais vulneráveis.

Mas como lidar bem com o isolamento social, uma vez que somos seres gregários? Estamos impossibilitados de nos aglomerar, abraçar, tocar, visitar e festejar.

Nesta oportunidade, somos convidados a pensar: o que a vida nos pede? Como devemos encarar este vírus? Como um grande vilão? São muitos os questionamentos, e a doutrina Espírita nos convida a ter uma percepção de que podemos usar este momento de grande crise como oportunidade de evolução espiritual.

Acreditamos que, na crise, é o momento especial para o cristão colocar em prática tudo o que aprendeu em teoria, como ter esperança, resiliência, fraternidade, solidariedade e amor ao próximo. Nossa preocupação passa a ser além da nossa proteção e de nossa família, mas também a proteção do outro. Estendemos nossa família para além de nossos muros e o Planeta Terra passa a ser nossa grande casa.

A esperança cresce quando percebemos a diminuição dos conflitos territoriais e vemos países ricos auxiliando os mais pobres, vemos o pobre dividindo a cesta básica que recebeu, quando vemos pessoas doando o seu tempo para cuidar e proteger o outro. Temos visto milhares de manifestações de solidariedade e uma superação das dificuldades.

Temos um inimigo que é invisível e que é muito menor em tamanho que os seres inteligentes da criação.

Então, para combatê-lo, necessitamos unir nossa capacidade racional expressa pela ciência, e também nossa capacidade de sentir compaixão quando cuidamos uns dos outros. O vírus deixa de ser maldito e passa a ser visto como um elemento para nos impulsionar para o bem. Uma nova ordem nos convida a agir. Agir com confiança sabendo que somos regidos por leis soberanas de amor, justiça e caridade.

E quanto ao isolamento? Estamos na era da tecnologia, vamos usá-la em nosso favor? Ao invés de ajudar a disseminar fake news, vamos distribuir mensagens de carinho, afeto e amparo? O vírus nos convida a agir no bem, topam?

Texto: Luísa Furtado de Mendonça da Costa
Professora aposentada, evangelizadora e vice-presidente da Sociedade Espírita Francisco Costa

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