vida e saúde

Televisão: amiga ou inimiga?


Algumas décadas atrás, o aparelho de televisão era instalado na sala de estar para o deleite de toda a família. Hoje, encontramos esse aparelho em mais de um cômodo da casa, o que motiva a desunião e o afastamento entre pais e filhos na hora de assistir à TV. Se, por algum tempo, os efeitos nocivos da televisão, talvez o mais popular meio de comunicação de massa, passaram despercebidos, hoje têm sido questionados, tanto a qualidade do que vem sendo mostrado quanto o modo como vem sendo utilizada.

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Com relação a isso, tenho reparado que os pais estão se preocupando, cada vez mais, com as propostas de mudanças nos valores e, consequentemente, nos comportamentos sugeridos através de programas exibidos na televisão. Essas mudanças nem sempre se enquadram na filosofia de vida que eles tentam passar para seus filhos.

Os filmes e programas infantis, de um modo geral, exibem cenas com mensagens que ditam normas de comportamento que determinam o que vestir, o que comer e calçar e com o que devem brincar, assim, praticamente padronizam o gosto pessoal e induzem a comportamentos globalizantes. É claro que, por trás dessa padronização, figuras públicas e famosas são usadas de forma a atrair a criança e a despertar a necessidade de consumo que interferirá no seu estilo de vida.

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Contudo, nesses casos, as crianças são as mais afetadas porque estão numa idade em que deveriam ter uma porção de atividades e não exclusividade sobre uma delas. É inadmissível que as crianças de 5, 6, 7 anos sejam liberadas, pelos responsáveis, para ficar mais de 5 horas na frente desses aparelhos (televisores, vídeo games, computadores, etc.). Nesse período, a atividade mental fica 'a mil', e o esquema-motor, por exemplo, fica reduzido a mexidas de mãos, braços e piscadas de olhos.

Como a criança necessita mover-se (correr, saltar, caminhar, etc.), as horas subtraídas por esse vício fazem com que a energia habitual utilizada no dia-a-dia, para esses fins, fique acumulada em algumas áreas, que acabam sendo afetadas e desorganizadas pela sobrecarga de energia provocada por essa conduta exagerada. As crianças têm necessidade imperativa de se locomover, ir, vir e brincar, por isso as horas gastas na frente desses aparelhos diminui seu potencial motor além de limitarem a criatividade, as idéias e o comportamento diante do conteúdo do que é exibido.

Muitos pais não se importam quanto ao fato de as crianças ficarem longos períodos de tempo diante da televisão, ao contrário, se sentem aliviados, pois entregam os filhos para a 'baby sitter' eletrônica tomar conta. Só que essa atitude, por parte dos pais, depois poderá desencadear problemas que, num primeiro momento, não são atribuídos a essa permissividade sem controle.

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