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Exercício físico e coronavírus: a palavra de ordem agora é saúde


Vivemos um momento absolutamente atípico na sociedade como um todo, com a necessidade do isolamento/distanciamento social como única alternativa viável para o combate à disseminação da Covid-19, bem como as diversas medidas de higiene e segurança já amplamente divulgadas para tal. 

Passado um período de isolamento absoluto, atualmente, em nossa cidade, vivemos um momento de flexibilização da quarentena. E com a reabertura gradual de alguns setores comerciais, as academias voltam a funcionar - mediante os citados cuidados com higienização do ambiente - possibilitando assim o retorno à pratica de exercícios físicos para quem teve o seu treino interrompido. 

Uma grande parte dos praticantes, principalmente de musculação, sabidamente costumam o fazer com uma motivação prioritária de melhoria estética. O que não é errado, de forma alguma, porém a grande questão é que vivemos uma crise mundial de saúde pública, e a manutenção da saúde através do exercício é cada vez mais fundamental, como forma de aumentar e manter a imunidade a fim de combater o risco de uma contaminação. 

Dessa forma, é recomendado que se leve em consideração esse período inativo para a montagem do plano de treino, de forma a propiciar o repouso adequado entre uma sessão e outra, a fim de não sobrecarregar demasiadamente as articulações que já se encontram em destreino. 

Também é interessante pensar a escolha dos exercícios de acordo com a sua funcionalidade e não tanto um "músculo-alvo" em si. Em outras palavras, um treino com exercícios mais amplos e menos fragmentados, baseado em movimentos compostos (puxar, empurrar, agachar), preferencialmente usando pesos livres, por serem exercícios que recrutam muitas unidades motoras, músculos e articulações com apenas um movimento, o que otimiza sensivelmente o treino em eficiência e tempo. 

Por fim, é interessante dar uma atenção especial à retomada do treinamento aeróbico, que é onde se perde maior percentual de desempenho com o destreino em relativamente pouco tempo, mesmo em atletas experientes. A boa notícia é que, com a prescrição adequada, em pouco tempo se recupera essa capacidade, também fundamental como um dos principais marcadores de saúde metabólica. 

Por fim, tenhamos em mente que o momento ainda é muito incerto e duvidoso. Mas acima de tudo, façamos o que tem que ser feito com todos os cuidados necessários, por nós e por todos aqueles que nos cercam. E que a ciência seja sempre o nosso Norte; ela não tem lado, é universal.

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