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VÍDEO: no Dia do Cardiologista, médicos falam dos cuidados com o coração

Laíz Lacerda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Divulgação
Há 25 anos o médico Romualdo Bolzani dos Santos se orgulha da profissão como cardiologista

Nesta sexta-feira, comemora-se o Dia do Cardiologista, profissional que tem uma importância ainda maior em tempos de pandemia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 2020, o número de mortes causadas por doenças cardiovasculares já ultrapassa a casa das 240 mil. Doenças essas que representam a principal causa de óbitos no Brasil. Conforme o médico hemodinamicista, cardiologista intervencionista e diretor técnico da Hemocor, Romualdo Bolzani dos Santos, a profissão é uma das áreas mais completas da saúde:

- Nossa atuação é uma área de abrangência muito ampla. A cardiologia é uma área que vai de A a Z, desde a prevenção, a execução de métodos e diagnósticos, e, inclusive, possibilidade de tratamentos.


Para o médico cardiologista Antônio Vicente Aita Hahn, exercer a profissão de cardiologista vai muito além de gostar do que se faz. Ele conta que, para o médico, ano após ano, é muito importante estar atualizado, um desafio que se vive com os pacientes e com o grande número de estudos e informações disponíveis.

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Segundo Hahn, devido à pandemia do coronavírus, o número de pacientes caiu. O reflexo é aumento de problemas físicos e emocionais.

- Não tenha medo de sair de casa quando for necessário, não saia desnecessariamente. Se você precisa ir ao médico, se tem hipertensão, procure atendimento. Nós temos todas as condições e cuidados de higiene para atender os pacientes com segurança - frisa o médico.

O doutor Romualdo, que exerce a profissão há 25 anos, diz que, em um primeiro momento, durante a pandemia, ocorreu um retardo na busca pelo atendimento, o que gerou um agravamento no quadro da saúde dos pacientes.

- Quando o paciente apresenta dores no peito, fatores de risco, não pode deixar de fazer a consulta, revisão e tomar todos os cuidados necessários - conclui.

O cardiologista também sugere uma maior atenção com a saúde durante o período de isolamento, principalmente com sintomas que podem ser confundidos com ansiedade.

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ORIGEM
O Dia Nacional do Cardiologista foi criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia em 2007, como forma de homenagear o importante trabalho desses profissionais. O primeiro transplante de coração realizado no mundo aconteceu no ano de 1967, na África do Sul.

Um ano mais tarde, em 1968, foi a vez do Brasil fazer o primeiro transplante na área, realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Em Santa Maria, um conhecido personagem também faz parte da história dos transplantes.

João Carlos Cechella, que morreu no ano passado aos 66 anos, passou por um transplante do coração em 1989, o que o tornou o segundo transplantado mais longevo do país.

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