Sobe para 11 o número de mortes por dengue em Santa Maria

Santa Maria já registrou 11 mortes em decorrência da dengue neste primeiro semestre de 2024. Mais dois óbitos foram confirmados na manhã desta quarta-feira (12). O número já é maior do que o índice de 2023, quando foram contabilizados os cinco primeiros óbitos por conta da doença de toda a série histórica.

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Vítimas

As vítimas de dengue em Santa Maria são seis homens e cinco mulheres, com idades entre 33 e 96 anos, sendo que a maioria tinha comorbidades. As mortes ocorreram entre 6 de abril e 19 de maio.

  • Homem de 74 anos, com comorbidades e que estava internado no Hospital Regional de Santa Maria. Ele veio a óbito em 6 de abril;
  • Homem de 77 anos, que também tinha registro de comorbidades. O óbito ocorreu em 6 de maio;
  • Homem de 66 anos, sem comorbidades declaradas. Estava internado no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). A morte ocorreu em 30 de abril
  • Mulher de 60 anos, com registro de comorbida;des. O óbito ocorreu no dia 1º de maio;
  • Homem, de 87 anos, morador do Bairro Carolina, com diagnóstico de Alzheimer, hipertensão e cardiopatia. O paciente estava internado no Hospital Regional, tendo acontecido o óbito em 6 de maio;
  • Mulher, de 38 anos, moradora do Bairro Medianeira, sem diagnóstico de doença. A paciente estava internada no Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo, tendo o óbito acontecido em 3 de maio;
  • Mulher, de 96 anos, moradora do Bairro Pinheiro Machado, com diagnóstico de cardiopatia, asma e hipertensão. A paciente estava internada no Hospital Regional. A morte ocorreu em 10 de maio;
  • Homem, 59 anos, morador do Bairro Juscelino Kubitschek, com diagnóstico de hepatite c. O paciente estava internado no Hospital Regional e a morte ocorreu no dia 19 de maio;
  • Homem, de 59 anos, morador do Bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com diagnóstico de hipertensão, cardiopatia e sequelas de AVC. O paciente estava internado no Hospital Casa de Saúde. O óbito ocorreu em 7 de maio;
  • Mulher, de 94 anos, moradora do Bairro Rosário, com diagnóstico de hipertensão. A paciente estava internada no Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo, tendo acontecido o óbito em 19 de maio;
  • Mulher, de 33 anos, moradora do Bairro Menino Jesus. A paciente deu entrada no Pronto-Atendimento do Patronato, onde teve diagnóstico clínico epidemiológico para a doença. O óbito aconteceu em 26 de maio.

A doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti vitimou 16 pessoas no município entre os anos de 2023 e 2024.

Como funciona a confirmação? 

Os possíveis óbitos por dengue são notificadas pela Secretaria Municipal da Saúde ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) em Porto Alegre. Após confirmada a causa, a instituição informa o município e a Secretaria Estadual da Saúde (SES), que atualiza o painel de casos de dengue. O prazo de confirmação pode variar, conforme da demanda do Centro. 

No mesmo painel, também são disponibilizados os números de notificações de possíveis casos, além dos diagnósticos confirmados, em investigação, inconclusivos e descartados dos 468 municípios gaúchos infestados pelo mosquito Aedes aegypti. 

Agravantes

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) lançou no final de abril uma nota informativa sobre o perfil das mortes por dengue em 2024. Entre os pontos analisados, estão os fatores associados aos óbitos e que podem ser considerados agravantes. São eles: 

  • O não reconhecimento dos sinais de alarme pela população e pelos profissionais de saúde
  • Procura tardia do paciente pelo serviço de saúde
  • Manejo clínico inadequado
  • Procura por várias vezes aos serviços de saúde
  • Dificuldade de acesso
  • Hidratação inadequada ou insuficiente
  • Ausência da classificação de risco para dengue (conforme fluxograma estabelecido pelo Ministério da Saúde)
  • Não realização de hemograma ou em número abaixo do indicado na classificação de risco,
  • Resultados de hemogramas em tempo inoportuno para auxiliar no manejo
  • Liberação de paciente antes do resultado

Sintomas

Nesse processo, fique atento a:

  • Febre alta com duração de dois a sete dias
  • Dor atrás dos olhos
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo e nas articulações
  • Vômito
  • Diarreia
  • Mal-estar geral
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Ao apresentar sintomas, procure atendimento médico. A orientação busca evitar o agravamento do quadro e consequentemente, o óbito em decorrência da doença.


*com informações da prefeitura de Santa Maria

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