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Santa Maria chega ao fim de janeiro com 12 mortes por Covid em 2022

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)

Santa Maria, somente em janeiro, superou os últimos quatro meses de 2021 em mortes por Covid. O primeiro mês no ano tem 12 registros, dois feitos nesta segunda-feira. De setembro a dezembro de 2021, foram 10.

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Os óbitos registrados mais recentemente aconteceram na última sexta-feira. As duas vitimas estavam internadas no Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo. Um delas era uma idosa de 81 anos, com registro de doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica. Ela deu entrada no hospital em 24 de janeiro.

A outra vítima foi um idoso, de 63 anos, com registro de doença cardiovascular, diabetes e doença neurológica crônica. A baixa no hospital foi em 15 de janeiro. 10 dias depois, foi necessária a transferência para UTI.

O município contabiliza agora 848 óbitos por Covid. Desde o primeiro registro, em março de 2020, os meses com menos mortes foram setembro, outubro e dezembro de 2021. Cada um teve apenas duas. Em relação a janeiro de 2022, o aumento é de seis vezes. Em número absolutos, o primeiro mês de 2022 tem, agora, a mesma quantidade de óbitos que novembro de 2020.

ESPECIALISTA AVALIA SITUAÇÃO
Para o médico infectologista do município, Marcos Lobato, o número de óbitos em decorrência da Covid-19 é resultado da chegada da Ômicron - que mais transmissível - no município, o aumento do número de casos de leves e moderados da doença, assim como o aumento do número de internações. Apesar da alteração significativa na situação da doença em Santa Maria, o Lobato explica que também houve um aumento da vacinação, que justifica o número baixo de óbitos em relação a outros momentos críticos.

- Só as pessoas mais frágeis estão indo a óbito ou as não vacinadas. No caso, pegamos o primeiro grupo aqui em Santa Maria. Notamos que a única pessoa jovem, uma criança que foi a óbito, infelizmente, e que não estava vacinada, tinha vários problemas de saúde e tinha infelizmente uma sensibilidade muito maior que a média das crianças. É parte do próprio processo. Estamos repetindo aqui o que tem acontecido em outros lugares do país.

*Colaborou Arianne Lima

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