Mesmo sem casos registrados, Centro de Vigilância em Saúde monitora nova subvariante da Covid-19 no Estado

Mesmo sem nenhum caso registrado no Rio Grande do Sul da EG.5, também conhecida como Éris, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria da Saúde monitora a subvariante através da vigilância genômica em todo o Estado. Especialistas têm alertado para um possível aumento no número de casos de Covid-19 no Brasil nos próximos meses, como ocorreu em mais de 50 países com a chegada da Éris. 

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Altamente contagiosa, a subvariante se dissemina mais rapidamente do que a variante Ômicron, da qual se origina, sem, no entanto, levar a casos mais graves. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica-a como "variante de interesse". No momento, no entanto, o cenário da covid no Estado é de estabilidade. Entre os dias 28 e 29, foram registrados 36 novos casos em todo o Rio Grande do Sul, sem nenhum óbito confirmado. No total, são 472 casos em acompanhamento.  

Amostras

As análises genômicas são realizadas a partir de amostras genéticas obtidas em hospitalizações, casos graves, óbitos e monitoramento de síndrome gripal, avaliadas em conjunto com dados clínicos e epidemiológicos. As informações são compartilhadas com as diferentes instâncias da gestão da saúde no Estado e subsidiam as decisões sobre as medidas de controle do vírus.

A Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), Roberta Vanacor. ressalta que a melhor proteção contra a Éris é a vacina contra a Covid-19. Segundo o Painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria da Saúde, 2,1 milhões de gaúchos estão com a quarta dose em atraso. Já para a terceira dose, são mais de 2,9 milhões de pessoas. Entre a população vacinável, a partir dos 3 anos de idade, 42% ainda não contam com o esquema vacinal completo, adquirindo uma proteção reforçada. 

– A vacina continua tendo um papel fundamental na redução de casos graves e mortes pela doença. E no caso desta nova variante, a vacina bivalente, disponível para quem tem mais de 18 anos, é a que oferece maior proteção. É preciso se vacinar contra a Covid -19 e não esquecer a dose de reforço recomendada para cada faixa etária – afirma Roberta.

*com informações da SES

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