Estado planeja auxiliar identificação quem não tomou segunda dose

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) quer enviar relatórios com nomes de todos idosos que podem tomar a segunda dose contra a Covid-19. A base dos dados é o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), abastecido pelos municípios, que são os responsáveis pela aplicação das vacinas. Os relatórios serão encaminhados nos próximos dias na tentativa de acelerar a imunização.

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- O objetivo é apoiar os municípios para que planejem ações de busca ativa dessas pessoas e vacinem ainda mais -  diz Ana Costa, diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES.

Com as duas últimas remessas de vacinas que chegaram ao RS, nos dias 2 e 8 de abril, foram distribuídas aos municípios cerca de 550 mil doses somente para a segunda aplicação em idosos. No total, 401.865 pessoas já receberam a segunda dose no RS (dado das 6h no painel das vacinas da SES). Em Santa Maria, o dado de aplicações em primeira dose é de 52.861 conforme a prefeitura.

- Essas informações nominais, que os próprios municípios podem gerar, é uma tentativa de auxiliar no reforço de estratégias locais, para facilitar a busca pelos faltosos e entender por que ainda não vacinaram. Pode ter acontecido, por exemplo, de a pessoa ter adoecido, ou então já ter sido vacinada e o município ainda não ter tido tempo de registrar. Mas ressalto que, mesmo que o prazo tenha passado, é preciso que a pessoa tome a vacina, a qualquer tempo - explica Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

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O Estado recebeu 12 lotes que totalizam cerca de 3,1 milhões de vacinas e não há retenção de doses - nesta terça-feira, 69% do total já estava aplicado, também conforme o painel das vacinas da SES. No último sábado, o Estado alcançou a marca de 2 milhões de doses aplicadas - 20 dias após ter chegado a 1 milhão.

Graças ao apoio de aeronaves das forças de segurança, as vacinas chegam às coordenadorias em menos de 24 horas após o desembarque no aeroporto da capital. Na Ceadi, fica apenas uma reserva técnica para o caso de reposição de doses em algum município em caso, por exemplo, de dano no transporte ou queda de energia.

*Com informações do Governo do Estado do RS