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Clínicas particulares deverão seguir plano do Ministério da Saúde para vacinação contra Covid-19

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Depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVac) anunciar que negocia 5 milhões de doses da vacina indiana conta a Covid-19, chamada Covaxin, o Ministério da Saúde disse que as clínicas particulares devem seguir a ordem dos grupos prioritários, como consta no plano nacional de imunização.

- Os grupos prioritários, propostos pelo Ministério da Saúde em parceria com  Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), devem, a princípio, ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares de vacinação ao processo de imunização - disse em nota.

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Uma comitiva formada por representantes de clínicas particulares de vacinação embarcaria nesta segunda-feira para a Índia para negociar a compra dessas doses. A comitiva, que só deve retornar ao Brasil no dia 10, irá vistoriar o produtor da vacinas para saber qual a capacidade de fornecimento.

O Ministério da Saúde esclareceu ainda que na eventualidade da integração de clínicas particulares de vacinação ao plano nacional, é preciso observar que o registro da aplicação do imunizante precisaria ser feito junto à Rede Nacional de Dados de Saúde e à caderneta digital de vacinação.

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Esta rastreabilidade possibilita identificar quem tomou a vacina e em qual data, além de precisar o laboratório e o lote do imunizante, possibilitando a aplicação de uma segunda dose no prazo correto.

Além disso, a médio e longo prazo, a rastreabilidade possibilitará identificar os efeitos decorrentes de cada vacina, permitindo a identificação de possíveis efeitos adversos de diferentes vacinas dos variados grupos.

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De acordo com o presidente da ABCVac, Geraldo Barbosa, a negociação se dá com o laboratório indiano Bharat Biotech. Neste domingo, as autoridades do país asiático aprovaram o uso emergencial da vacina, que está na fase três de testes (quando a eficácia precisa ser comprovada). A comercialização de vacinas depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Barbosa, disse que a expectativa é que o resultado dessa fase seja divulgado ainda em janeiro, o que levaria o laboratório a entrar com o pedido de registro na Anvisa em fevereiro.

- A ideia é conhecer se a capacidade de fornecimento existe e se não vai gerar uma expectativa frustrada no futuro. Mas, segundo as tratativas, teremos uma vacina na rede privada em 2021, com certeza - disse em declaração à Globonews no domingo.

No início de dezembro, Barbosa já havia dito que havia a expectativa de que as clínicas particulares poderiam começar a fornecer vacinas no segundo semestre.

- A gente está brigando para ter um pouco a mais que as 5 milhões de doses ofertadas inicialmente - disse.

O presidente da associação disse que a compra não inclui seringas e agulhas. Segundo a ABCVac, a vacina já foi aplicada em 26 mil voluntários de 22 localidades na Índia. Foram duas doses, com intervalo de duas semanas entre elas, sem eventos adversos graves relacionados a ela.

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