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Após casos de Covid-19, escola suspende plantão de atendimento em Santiago

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Foto: João Pedro Perufo (Arquivo Pessoal)

O Instituto Estadual de Educação Professor Isaías, em Santiago, suspendeu os plantões de atendimento ao público após quatro funcionários testarem positivo para a Covid-19. De acordo com um comunicado oficial da instituição em uma rede social, a diretora, a vice e duas coordenadoras tiveram o diagnóstico positivo para a doença. Em função disso, a escola deve passar por uma desinfecção e ficará fechada até o dia 29 de novembro, com perspectiva de retomada das atividades para o dia 30.

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Conforme a publicação da escola no Facebook (veja abaixo), a equipe diretiva e funcionários cumprem horários de trabalho normal e apenas os professores estão em teletrabalho na pandemia. De acordo com a instituição, a escola tem atendimento ao público toda segunda-feira e expediente interno de terça a quinta.

Segundo o secretário de Saúde municipal, Eldrio Machado, o caso não chega a ser considerado um surto:

- É um caso isolado. A opção de fechamento da escola foi uma decisão da própria direção. Nós exigimos respeito de protocolo de isolamento e a sanitização do ambiente. Montamos o mapa de contatos direto de cada um dos infectados e fizemos o acompanhamento clínico. No momento em que os funcionários apresentaram sintomas e procuraram o serviço, foram colocados em isolamento e os familiares e contactantes estão em monitoramento. Aqueles que integram o mapa de controle de contatos serão testados. As coletas devem ser feitas entre hoje (quarta-feira) e amanhã (quinta).

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Conforme a direção do instituto, as salas de aula da escola que seriam usadas para a votação, no domingo, foram preparadas para as eleições por outra equipe, no sábado, já que as pessoas que apresentaram sintomas suspeitos estavam em isolamento desde a última quinta-feira.

A escola não quis se manifestar sobre os casos. 

REPERCUSSÃO

Nesta semana, familiares de uma professora da escola postaram nas redes sociais uma foto da paciente sendo atendida no Centro de Triagem Covid do Grupo Hospitalar Santiago (GHS), dentro do veículo. Na publicação, o familiar afirma que não haveria teste disponível para o coronavírus e não haveria leito para internação. Em nota, a direção do GHS, disse que a paciente foi atendida, tendo sido examinada pela médica responsável, que prescreveu a aplicação de um medicamento simples, através de soro, no próprio setor.

Conforme o hospital, a paciente e o acompanhante solicitaram para aguardar a aplicação do medicamento no veículo e, mesmo assim, os profissionais não deixaram de monitorá-la. Ainda segundo o GHS, não há falta de leitos de observação e internação.

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O secretário de Saúde, Éldrio Machado, relata que a mulher procurou atendimento médico no sábado e foi avaliada por uma equipe médica no hospital, mas após passar por atendimento, o médico entendeu que seu quadro de saúde não necessitava de internação hospitalar. Na terça-feira, no entanto, ela fez nova consulta médica e solicitou a própria internação, o que aconteceu.

Em relação à falta de testes em Santiago, Machado esclarece que a informação não é verdadeira. Ele explica que as coletas para exames são realizadas às segundas-feiras, e como a paciente havia procurado atendimento no final de semana, foi solicitado que ela voltasse na segunda para fazer o exame.

- Nós tivemos um aumento bem significativo no aumento da testagem molecular na cidade. Nós testávamos uma média de 10 exames RT-PCR por dia, e atualmente estamos testando cerca de 100 suspeitos por dia. Tivemos um aumento na identificação de casos positivos, mas não um aumento de internação e óbitos. Com o aumento da testagem, tivemos mais casos identificados, ou seja, havia uma subnotificação e uma subtestagem anteriormente. Identificando, nós conseguimos medicar, monitorar e isolar, principalmente, para diminuir a transmissão comunitária - explica o secretário.

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