Brasil criará comitê de emergência para mpox; Rio Grande do Sul já confirma 5 casos em 2024

Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar sobre o cenário de mpox, que tem potencial para uma nova pandemia, o Brasil instalará, a partir desta quinta-feira (15), um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE). A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. 

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Em nota, a pasta justificou a criação do comitê:

“Desde a ESPII anterior para Mpox, declarada pela OMS em julho de 2022 e encerrada em maio de 2023, a vigilância para a doença se manteve como prioridade no Ministério da Saúde, que vinha monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e outras instituições. A pasta já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil.”

Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no país. Deste número, cinco são no Rio Grande do Sul. Nos últimos anos, a doença apresentou números expressivos, sendo 2022 o ano de maior incidência, quando foram notificados mais de 10 mil casos. No Rio Grande do Sul, chegaram a ser confirmados mais de 330 casos até junho do ano passado. 

Entre 2022 e abril de 2023,o Brasil também contabilizou 16 óbitos em decorrência da doença.

O que é mpox?

Causada por um vírus, a mpox foi diagnosticada e identificada na década de 1960. A doença teve a nomenclatura oficializada em novembro de 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O período de incubação, que compreende o tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas, é geralmente de seis a 21 dias. 

Sintomas

É recomendada a busca por atendimento médico ao apresentar os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Dor de cabeça intensa
  • Dor nas costas
  • Inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha)
  • Lesões na pele

Vacinação

A vacinação contra a mpox no Brasil começou em 2023, após a Anvisa liberar o imunizante provisoriamente. Em 15 de março, as primeiras doses chegaram em solo gaúcho. Na oportunidade, foram priorizados grupos vulneráveis a pré e a pós-exposição ao vírus. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 29 mil doses foram aplicadas no país até o momento. 

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Arianne Lima

arianne.lima@diariosm.com.br

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