Os profissionais que dão atendimento psicológico a vítimas da boate Kiss poderão ser mantidos no cargo mediante novo processo seletivo. Ainda na tarde da quinta-feira, a Câmara de Vereadores aprovou em sessão extraordinária o pedido de contratação de profissionais para o serviço, e ainda, aprovou o projeto que prevê que os atuais funcionários possam ser recontratados, o que possibilitaria a manutenção integral dos atendimentos.
A coordenação do Acolhe Saúde afirmou que o serviço seria interrompido por pelo menos duas semanas após o término do contrato emergencial de profissionais da área da saúde, firmado ainda em 22 de fevereiro de 2013 entre a prefeitura, Ministério da Saúde e governo do Estado e que vence no próximo dia 20. De acordo com Julio Nunes, secretário interino de saúde, essa interrupção não deve acontecer.
No total, são 25 vagas que poderão ser ocupadas pelos mesmos servidores que já atuam há 13 meses no serviço de atenção psicológica a sobreviventes e familiares de vítimas da tragédia da Kiss. Julio reforça que os profissionais que atuam no momento manterão o serviço funcionando até a renovação do contrato ou a chegada dos novos servidores. São cerca de 250 pacientes que fazem acompanhamento periódico. Os atendimentos emergenciais não correm risco de interrupção.