eleições 2018

Mesários passam por treinamento para eleições em Santa Maria

Eduardo Tesch

Foto: Charles Guerra (Diário) 
Manual com instruções foi distribuído aos cerca de 120 mesários em treinamento

Começou hoje o treinamento dos mesários que irão trabalhar nas eleições desse ano em Santa Maria. Cerca de 2,5 mil eleitores foram convocados pela Justiça Eleitoral para serem mesários nas 624 seções da cidade. Como as vagas foram preenchidas, não haverá novas convocações. No treinamento, são abordadas questões técnicas e possíveis anormalidades no dia da votação. Ao todo, 24 urnas foram cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para serem usadas nas instruções.

Os treinamentos seguem até o próximo dia 19, menos de um mês antes do primeiro turno - que ocorre no dia 7 de outubro.

O chefe do cartório da 135ª Zona Eleitoral de Santa Maria, Vinícius Teixeira, diz que é fundamental que as pessoas que foram convocadas compareçam no dia do treinamento. Ele ressalta que apenas o presidente de seção e o primeiro mesário passam pelo processo.

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- No treinamento, nós abordamos questões do dia da eleição. Vamos falar sobre os procedimentos que antecedem o início da votação, até o horário de fechamento. Além disso, orientamos sobre o processo de fluxo normal e eventuais questões anormais que podem ocorrer no dia do pleito - afirma.

Na tarde desta segunda-feira, cerca de 120 mesários foram capacitados no auditório do Colégio Centenário. A comerciária Virginia de Moura, 50 anos, foi uma delas. Virginia é mesária há 18 anos e acha importante trabalhar nas eleições. Ela diz que é fundamental comparecer aos treinamentos, já que sempre existem novidades de uma eleição para outra.

- Eu gosto de ser mesária. Tu aprendes bastante, não só em relação ao processo, mas sobre os eleitores também. Me sinto bem trabalhando - afirma.

RODÍZIO
Conversando com os mesários que foram convocados, não é difícil encontrar reclamações sobre os critérios adotados pela Justiça Eleitoral nas convocações. O funcionário público Tarso Michelotti, 56, acha que deveria haver um rodízio na escolha de quem vai trabalhar.

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- Essa é a primeira vez que vou ser presidente de mesa. É claro que é fundamental comparecer, mas acho que deveria ter um rodízio nessas convocações. Não creio ser justo que sempre as mesmas pessoas trabalhem - reclama.

Apesar das queixas de alguns convocados, Teixeira afirma que a Justiça faz rodízio entre os eleitores e que nem sempre as mesmas pessoas são chamadas.

- Depois de trabalhar em algumas eleições, o sistema exclui quem já cumpriu com o seu papel - explica o chefe do cartório eleitoral.  

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