Foto: Rafael Menezes (Diário)
A Polícia Civil de Formigueiro fará nesta terça-feira (30), a reconstituição dos fatos que levaram à morte de Zilda Corrêa Bitencourt durante um ritual dentro de cemitério. O caso ocorreu em 10 de fevereiro e é tratado como homicídio. A vítima tinha 58 anos.
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A reconstituição terá início às 13h no cemitério da Colônia Antão Faria, no interior do município, onde o fato aconteceu. O local fica a 11 quilômetros do centro da cidade.
O objetivo é esclarecer aspectos do crime, especialmente o modo ocorreu. As autoridades esperam que a simulação ajude a esclarecer detalhes essenciais e garantir que os responsáveis sejam devidamente julgados e punidos.
O caso
A família de Zilda teria procurado “pais de santo” para realizar um ritual, acreditando que a vítima sofria há mais de 20 anos com “duas entidades espirituais”. Porém, durante o ritual, a vítima teria sido agredida com socos, tapas e varas verdes, e teve sua cabeça lançada contra o solo diversas vezes antes de ser amarrada à cruz.
Além disso, Zilda foi amarrada a uma cruz do cemitério, e acabou não resistindo. O ritual foi conduzido por Francisco Rosa Guedes (conhecido como Chico Guedes), Jubal dos Santos Brum e seus dois filhos, Larry Chaves Brum e Mayana Rodrigues Brum.
Atualmente, Chico Guedes está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica devido a problemas de saúde. Jubal responde em liberdade. Larry e Mayana permanecem presos. As defesas dos acusados negam o crime e garantem que o ritual foi realizado dentro das regras para esse tipo de procedimento.
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