aprendizados da pandemia

VÍDEO: professora precisou aprender sobre tecnologia para lidar com o ensino remoto

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Que o ano foi de adaptações e transformações, disso ninguém tem dúvida. Para a área de educação, então, tem sido um processo contínuo de aprendizados e descobertas. Com o ano letivo próximo do fim, os impactos da pandemia já fazem parte de um passado recente - e caótico - para a educação. A começar pelas salas de aula que foram fechadas para estudantes e professores há mais de nove meses.


Essa mudança foi um grande choque na rotina e na profissão de Rosane Calegari, professora do 2º e do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Adelmo Simas Genro, que fica no Bairro Nova Santa Marta, região oeste da cidade. Na docência desde 1992, ela precisou "se virar" para aprender a lidar com as tecnologias e conseguir repassar o conteúdo aos estudantes.

- Foi difícil, no início, porque eu não tinha o domínio das plataformas digitais. Sabia apenas o básico em termos de computador. Então, busquei ajuda para algumas coisas. E para outras, aprendi sozinha mesmo, errando, tentando de novo e acertando - conta.

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Rosane comenta que mal sabia anexar documentos em um e-mail e tinha pouquíssimo contato com as redes sociais. Ao longo dos meses, foi aprendendo a utilizar essas novas ferramentas e a aliar esse conhecimento aos conteúdos que precisava repassar.

Os desafios operacionais seguem sendo o foco da situação. A tecnologia e o ensino a distância se aliaram para dar seguimento ao ano letivo de 2020. Assim como Rosane, milhares de alunos e professores precisaram aprender a dominar aplicativos, gravar vídeos e a participar de reuniões e aulas virtuais.

Para além do período de caos na saúde, os professores tiveram como desafio se adaptar, em tempo recorde, aos moldes virtuais do novo ensino a distância.

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Para se qualificar cada vez mais, Rosane decidiu que vai aproveitar as férias para fazer mais cursos. Além disso, ela conta que acaba dedicando muitas horas além do que o currículo exige.

- Eu já começo o dia pensando nas atividades da escola. A minha falta de habilidade com as tecnologias trouxe bastante cansaço, mas foi positivo por me obrigar a aprender coisas que são essenciais nos dias de hoje. Fico até tarde no computador e sei que isso é uma realidade de muitos colegas, mas todos fazemos com muito amor - diz a professora, orgulhosa.

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Para a psicopedagoga Franciele Grapiglia, um dos maiores desafios que a pandemia trouxe para os professores foi, exatamente, a necessidade de se reinventar.

- Os professores jamais imaginaram que precisariam ensinar por meio de uma tela, e isso foi um grande impacto na rotina. Foi necessário quebrar paradigmas para que a aprendizagem pudesse continuar. Sabemos que a nova forma de ensino não foi implementada da melhor forma, mas foi a melhor forma que encontraram para garantir a continuidade do ano letivo - explica.

As expectativas para o próximo ano letivo começam a tomar ares de esperança, já que os planos das secretarias de educação, tanto municipal quanto estadual, têm foco na retomada gradativa e segura. Para isso, protocolos estão planejados para todos os níveis de ensino.

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