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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Clientes podem se servir em bufês desde o dia 10 em Santa Maria
Dez dias após a liberação do autosserviço para clientes de bufês, gerentes e proprietários de restaurantes avaliam positivamente a medida tomada pelo governo do Estado. Em Santa Maria, a maioria dos restaurantes adotou a prática.
Conforme o decreto, ao se servir é obrigatório o uso de máscara e higienização das mãos com álcool gel, e recomendada a utilização de uma luva descartável - medidas adotadas na prática pelos clientes e estabelecimentos. Até a liberação, os clientes eram servidos no bufê por funcionários para evitar contato com a comida e utensílios em prevenção ao novo coronavírus.
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Conforme proprietários, o consumo de alimentos aumentou com a liberação. O sócio proprietário do Tuiuti Grill e presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS), João Carlos Provensi, afirma que a medida era uma reivindicação da categoria. O retorno do autosserviço no restaurante ocorreu no próprio dia 10.
- O cliente se serve mais. Nossa venda, em quantidade de alimento, aumentou em torno de 15%. O movimento também melhorou um pouquinho, pois o cliente prefere se servir, pois ali ele escolhe exatamente a quantidade que ele quer - relata.
O movimento também cresceu nos últimos 10 dias. Conforme a gerente do Restaurante Maffi, Tatiane Bevilaqua, o crescimento chega a 30%. Ela fala em um sentimento de libertação por parte dos clientes.
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- Estamos retomando o movimento, mas ainda tem uma longa caminhada. Estamos em 50% do que era antes da pandemia. Com a liberação do bufê, deu uma reagida. Dá para dizer que estamos em uma crescente - estima a gerente.
OCUPAÇÃO
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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Com a lotação reduzida por medidas de prevenção ao coronavírus, os três restaurantes visitados pelo Diário entre 11h30min e 12h30min de ontem apresentaram movimento intenso de clientes.
- Assim é melhor. Me sinto mais seguro assim do que com outra pessoa me servindo. Tem restaurantes na cidade que a pessoa pegava dinheiro na mão, mexia no bolso e vinha te servir - relatou o cliente Cristiano Becker.
O crescimento pode ser observado também em estabelecimentos sem bufê por quilo, como é o caso da Churrascaria Boi Bom. Conforme Alberto Nichel, um dos proprietários, os clientes entravam em contato para saber se a comida já estava sendo disponibilizada em formato de bufê. Antes, com a proibição, cada mesa era servida individualmente, em uma travessa. De acordo com Nichel, a prática exigia uma carga de trabalho muito maior para os funcionários.
*Colaborou Felipe Backes