Saúde 

Usuários pedem melhorias na farmácia do Estado

Thays Ceretta

Quem precisa dos serviços da farmácia da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), em Santa Maria, ainda enfrenta algumas dificuldades após a mudança de sede. Entre elas, a falta de identificação na frente do local, a diferença no espaço físico em relação ao prédio antigo e a demora no atendimento. 

Além do tempo de espera no primeiro atendimento, que aumentou, a falta de sinalização é outro ponto questionado por usuários da farmácia. É o caso da professora Elda Maria Franciscatto de Paula, 57 anos:

– Falta identificação para que as pessoas vejam onde fica a farmácia, e a estrutura está um pouco apertada. A gente estava acostumada com o espaço grande. O atendimento melhorou, mas vejo que eles ainda estão se adaptando – conta.

Há sete anos, Elda busca pelo menos nove tipos de medicamento para a mãe dela que tem 86 anos Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM

Para a cabeleireira Rosa Eliane Flores, 44 anos, o conforto oferecido aos usuários não melhorou, mas, no que diz respeito aos atendimentos, para ela, é visível o esforço dos funcionários. 

O novo endereço
Desde o dia 20 de julho, o estabelecimento funciona na Rua Astrogildo de Azevedo, nº 277, em um imóvel que é do Estado – funcionava antes na Rua André Marques, 675. A mudança teve que ser feita às pressas e, por isso, algumas alterações no local ainda precisam ser realizadas, conforme o coordenador da 4ª CRS, Roberto Shorn. O coordenador reconhece o problema e garantiu que, a partir da próxima segunda-feira, irá conversar com a equipe para avaliar quais as mudanças serão realizadas em um primeiro momento.

– A placa vai ser colocada, a estrutura vai ser melhorada. Não fizemos ainda porque não tivemos tempo hábil. Vamos fazer alguma coisa, ainda não sei bem o quê. Mas, temos que melhorar para as pessoas terem um fluxo melhor. Se tiver que abrir uma parede, vou abrir. O que reduziu foi o espaço para o público transitar. Mas dependemos da liberação de recurso para isso, a verba está muito curta, vou ter que fazer milagre – afirma.

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Por dia, aproximadamente 200 pessoas são atendidas no local para receber medicamentos. Já para fazer abertura de processo ou reavaliação de documentos, são pelo menos 60 atendimentos diários. O prédio, que antes era maior, hoje está com as salas fracionadas, e muitas não têm comunicação umas com as outras.

– O nosso espaço físico diminuiu bastante, mas o atendimento já entrou dentro de um fluxo normal. As pessoas já conseguiram se adaptar. Tem gente elogiando o tipo de atendimento, mas tem quem está achando ruim. O que aumentou um pouco foi o tempo de espera para o atendimento – reconhece a responsável pela farmácia da 4ª CRS, Glenda Caraffa Mori.

Foto: Gabriel Haesbaert / NewCo DSM


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