Quem precisa dos serviços da farmácia da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), em Santa Maria, ainda enfrenta algumas dificuldades após a mudança de sede. Entre elas, a falta de identificação na frente do local, a diferença no espaço físico em relação ao prédio antigo e a demora no atendimento.
Além do tempo de espera no primeiro atendimento, que aumentou, a falta de sinalização é outro ponto questionado por usuários da farmácia. É o caso da professora Elda Maria Franciscatto de Paula, 57 anos:
– Falta identificação para que as pessoas vejam onde fica a farmácia, e a estrutura está um pouco apertada. A gente estava acostumada com o espaço grande. O atendimento melhorou, mas vejo que eles ainda estão se adaptando – conta.

Para a cabeleireira Rosa Eliane Flores, 44 anos, o conforto oferecido aos usuários não melhorou, mas, no que diz respeito aos atendimentos, para ela, é visível o esforço dos funcionários.
O novo endereço
Desde o dia 20 de julho, o estabelecimento funciona na Rua Astrogildo de Azevedo, nº 277, em um imóvel que é do Estado – funcionava antes na Rua André Marques, 675. A mudança teve que ser feita às pressas e, por isso, algumas alterações no local ainda precisam ser realizadas, conforme o coordenador da 4ª CRS, Roberto Shorn. O coordenador reconhece o problema e garantiu que, a partir da próxima segunda-feira, irá conversar com a equipe para avaliar quais as mudanças serão realizadas em um primeiro momento.
– A placa vai ser colocada, a estrutura vai ser melhorada. Não fizemos ainda porque não tivemos tempo hábil. Vamos fazer alguma coisa, ainda não sei bem o quê. Mas, temos que melhorar para as pessoas terem um fluxo melhor. Se tiver que abrir uma parede, vou abrir. O que reduziu foi o espaço para o público transitar. Mas dependemos da liberação de recurso para isso, a verba está muito curta, vou ter que fazer milagre – afirma.
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Por dia, aproximadamente 200 pessoas são atendidas no local para receber medicamentos. Já para fazer abertura de processo ou reavaliação de documentos, são pelo menos 60 atendimentos diários. O prédio, que antes era maior, hoje está com as salas fracionadas, e muitas não têm comunicação umas com as outras.
– O nosso espaço físico diminuiu bastante, mas o atendimento já entrou dentro de um fluxo normal. As pessoas já conseguiram se adaptar. Tem gente elogiando o tipo de atendimento, mas tem quem está achando ruim. O que aumentou um pouco foi o tempo de espera para o atendimento – reconhece a responsável pela farmácia da 4ª CRS, Glenda Caraffa Mori.
