Quem entra no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria, tem a primeira impressão de que ele está limpo. Mas basta caminhar em direção aos fundos do local para ver o contraste: há sacos de lixos empilhados em cantos, galhos de árvores no chão e até um poste caído.
Foi por isso que, na última sexta-feira, ao visitar o túmulo da mãe, o autônomo Solon da Silva Machado, 56 anos, ficou indignado. Na frente da sepultura, havia sacos de lixo. Além disso, havia um cabrito, morto, em cima de um túmulo. Nesta segunda-feira, a situação não era muito melhor.
Hoje (ontem), fui lá para reclamar da situação e ver como estava. O cabrito tinha sido tirado, mas o resto do lixo continuava lá. A parte da frente do cemitério, a parte nobre, está sempre limpa. Lá nos fundos, estava sujo reclama Machado.
O secretário adjunto de Infraestrutura, Obras e Serviços, Alexandre Brasil, explica que há limitações na equipe da prefeitura para limpar o cemitério e que não dá conta de mantê-lo limpo por causa do lixo que é largado diariamente lá. De acordo com Brasil, o lixo é recolhido em média, três vezes por semana: Recolhemos periodicamente o lixo e estamos sempre limpando. Mas há muito lixo acumulado, muitas pessoas que deixa sujeira no local e, por isso, nunca conseguimos suprir.
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