Começou, nesta segunda-feira, a greve dos agentes da Polícia Civil em todo o Estado. De acordo com o representante regional do sindicato dos escrivães, inspetores e investigadores de polícia (Ugeirm), Leonardo Trevisan, a paralisação ocorre como forma de protesto contra o governo do Rio Grande do Sul e por uma segurança de qualidade.

Em Santa Maria, cerca de 70 policiais civis aderiram à greve. Apenas 30% do efetivo continua trabalhando nas delegacias, mas apenas atendimentos de emergência (homicídios, latrocínios, estupros, violência contra mulher, idoso, crianças e adolescentes) estão sendo realizados. A circulação de viaturas também só está sendo feita em caráter de urgência.
– Vamos ficar nas delegacias explicando à população os motivos de estarmos parados. A adesão está sendo muito boa em todo o Estado e só vamos normalizar os atendimentos quando o governo fizer o pagamento dos salários – explica Trevisan.
Governo e professores se reúnem para debater a greve
Segundo as orientações do sindicato, durante a greve não haverá cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações e ações policiais, serviços em cartório, entrega de intimações, oitivas, remessas de inquéritos policiais ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.