Artigo

OPINIÃO: A vida, as pessoas e a convivência

Gilson Piber

Se a atual sociedade na qual vivemos atravessa um período de turbulência, temos nossa parcela de culpa neste processo. Isso ocorre quando deixamos que maus costumes e hábitos contribuam para tornar, cada vez mais, a convivência difícil entre as pessoas. O jeitinho brasileiro de levar vantagem em tudo ou quase tudo nos faz sermos egoístas em boa parte das nossas ações. 

Algumas pessoas não sabem ouvir, mesmo tendo dois ouvidos e uma única boca desde que nasceram. Falam, falam demais, são surdas de forma proposital, agem como donas da verdade, criticam, usam e abusam da razão única e do senso comum. Dificultam a interação, a troca de ideias, a conversa e, sobretudo, o ouvir o outro. Além disso, alguns preferem a crítica severa, destrutiva, cruel, sem ao menos propor algo e ver o outro como um coirmão no planeta. 

OPINIÃO: Quanto custa o nosso silêncio?

Eu me dando bem, o outro que se rale. Essa é uma expressão muito ouvida na dura realidade brasileira. Falta educação em casa, no trabalho, na rua e, enfim, a Lei de Gerson vigora de forma deliberada. A vaidade, a inveja, o orgulho etc ganham de goleada da parceria, do respeito, da solidariedade. Elogio vira um artigo raro, sem falar na indiferença para ¿não encher a bola¿ do outro. 

Não faço parte dos pessimistas de plantão, mas observo a ferrenha e ineficaz batalha de egos em vários ambientes de atuação. E não adianta buscarmos nos afastar dessas pessoas, pois há a necessidade da convivência diária em alguns setores. Tudo isso nos leva à exigência de um exercício enorme de paciência, tolerância e perseverança. Por vezes, o estresse surge e até causa doenças.

OPINIÃO: Encarcerados

Alguns indivíduos têm grande dificuldade até em aceitar o êxito pessoal e profissional do familiar, do amigo e do colega. Deixam a inveja transparecer ou optam pelo silêncio da não valorização. Da minha parte, fico imensamente feliz e satisfeito em ver e acompanhar o avanço das pessoas, o crescimento como cidadão e na área de atuação. Isso deveria ser regra, mas vira exceção em muitos casos. 

Me entristece, também, presenciar certas lideranças que agem com rigorismo exagerado no cotidiano de seus colaboradores e apoiadores. Depois, no domingo, vão à missa, rezam de joelhos, fazem uma pequena doação, acreditam que estão perdoadas dos pecados e, na semana seguinte, voltam a comportar-se como capitães do mato. Uma hipocrisia total.

OPINIÃO: Todos os homens do(s) presidente(s)

Ouvi de um Mestre, certa vez, que somos resultados das nossas experiências e vivências. Passei a pensar nas crianças, muitas delas sem referências no lar que habitam. Ou, então, vítimas de uma convivência competitiva e consumista quase ao extremo. Atitudes e exemplos servem para pavimentar caminhos e trajetórias de vida, ainda mais de seres em formação de caráter e conduta. 

A mídia informa, forma e deforma a população. Ao informar e entreter com responsabilidade, forma cidadãos conscientes e críticos da sua responsabilidade. Ao praticar o mau jornalismo e instigar a violência, essa mesma mídia deforma a opinião pública e presta um desserviço à sociedade.

OPINIÃO: Curtir, comentar e compartilhar!

O escritor paraibano Ariano Suassuna já dizia: ¿O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso¿. Os tolos, os chatos e os que jamais perdem a esperança que o digam. Passar pela vida é um mero exercício. Deixar marcas e bons exemplos já é outra conversa.

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