Moda: expressões estéticas e identitárias do Brasil na coluna de Letícia Sarturi

Redação do Diário

Moda: expressões estéticas e identitárias do Brasil na coluna de Letícia Sarturi

O Hexa não veio, mas não faltou torcida Brasil afora… E muitas dicas e inspirações de looks para vibrar pela Seleção Brasileira. O sucesso desse tipo de conteúdo que dominou nas redes sociais em dia de jogo esteve associado à exaltação de uma cultura nacional a partir do uso de duas estéticas: Brazilcore e a Blokecore. Mas isso também despertou reflexões sobre apropriação, falta de valorização e origem de expressões identitárias na moda.

Em solo brasileiro, as produções com as cores ou os símbolos da nossa bandeira durante a Copa do Mundo no Catar trouxeram a sensação de “pertencimento”. Elas despertaram uma identidade nacional que tentou se desvencilhar do cunho político e remeteu ao espírito contagiante dos antigos campeonatos. Enquanto isso, no exterior, o Brazilcore foi uma das trends mais populares em 2022.

Já o Blokecore (estilo de mano, em tradução livre) envolve o uso de camisetas de time. A criação do termo é atribuída a um tiktoker americano que utilizou a expressão numa postagem sobre seu look com camiseta esportiva. Depois disso, a peça de roupa se tornou uma trend.

No mesmo ambiente em que foram popularizadas – nas redes sociais- também surgiram críticas sobre a apropriação e a transformação dessas estéticas em tendências sob a ótica do cenário fashion internacional. Entre tantas reflexões, despontam as que lembram que essas formas de se vestir não são novidades por aqui. Elas são manifestações estéticas da nossa cultura periférica. Embora apontadas como tendências, são símbolos identitários e não são efêmeros.

Veja só: expressões estéticas que fazem parte das nossas comunidades foram classificadas com termos estrangeiros. Além disso, só começaram a ser valorizadas após viralizarem entre no exterior. A sociedade precisa reconhecer as diversas fontes estéticas culturais do país, assim como a potência e a riqueza da moda nacional. Afinal, a moda brasileira “bate um bolão”.

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