Leandro Boldrini, um dos acusados da morte de Bernardo Borldrini, 11 anos, morto em 4 abril em Frederico Westphalen, depôs com uso de detector de mentiras na quinta-feira. Ele negou, mais uma vez, o envolvimento na morte do filho.
O médico, que completou 39 anos na quinta-feira, falou por cerca de duas horas na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, onde está preso desde 14 de abril. O advogado de defesa de Boldrini, Jader Marques, afirmou que ainda não há prazo para o resultado do exame.
O segundo pedido de habeas corpus feito pelo advogado de Boldrini foi negado na terça-feira. Marques alegou que não há requisitos legais para manter Boldrini preso e destacou que a madrasta de Bernardo, Gracieli Ugulini, excluiu a participação do médico ao depor à polícia.
O corpo de Bernardo Boldrini foi encontrado na noite de 14 de abril, às margens de um rio no município de Frederico Westphalen. A Polícia concluiu que o menino foi dopado antes de ser morto com uma injeção letal, no dia 4 de abril.