Péssima surpresa

Ladrões fazem limpa em casa e deixam moradora sem móveis

Uma mulher de 50 anos teve a residência arrombada e eletrodomésticos e móveis furtados, no Residencial Dom Ivo Lorscheiter, no bairro Diácono João Luiz Pozzobon, em Santa Maria, durante o feriado de Páscoa.

De acordo com relatos da mulher, registrados em ocorrência policial, ela tinha ido passar o feriado na casa dos filhos e, ao retornar, na segunda-feira à tarde, viu que a porta da cozinha estava com marcas de arrombamento.

Foram furtados geladeira, máquina de lavar, TV, sapateira, roupas, cobertas, utensílios de cozinha, como panelas, pratos, talheres, botijão de gás e material de higiene do banheiro. Segundo a vítima, foram deixados apenas o fogão, duas mesas, uma cama e um colchão, que estavam arrumados indicando que alguém ainda voltaria para buscar os objetos.

— Quando cheguei em casa, era uma bagunça. Entrei em desespero e me joguei no chão. É uma tristeza muito grande, e uma maldade que eu sei que não sou a primeira a passar. Ainda estou nervosa e não consigo dormir direito. Acordo chorando e não sei nem o que falar — conta a mulher.

Um pouco mais calma, mas ainda abalada pela situação, ela diz que está desde o ocorrido na casa dos filhos, mas não pretende se mudar, apesar do medo de que a casa seja vítima de furto novamente:

— Já haviam tentado arrombar uma vez. Eu moro sozinha e tenho medo de que voltem de novo. Mesmo assim, não pretendo me mudar. É a minha casa, vou voltar para lá e não vou sair — comenta.

A vítima ainda relatou ter questionado os vizinhos, mas nenhum dos moradores quis dizer nada a respeito. Ainda não há suspeitos para o ocorrido. Entretanto, há duas semanas, a mulher havia recebido uma ligação em que a pessoa se ofereceu para comprar a casa dela. A suspeita é de que os autores do furto quisessem assustá-la, para que ela saísse do local.

— Agora vou começar tudo do zero mais uma vez. Minha família e muitos amigos estão me ajudando, pois preciso arrumar todas as minhas coisas novamente. Levaram o pouco que eu tinha e o que me deixa triste é saber que não fui a primeira e nem serei a única a passar por isso — lamenta.

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