Diário nos Bairros: Eleições 2016

Juscelino Kubitschek quer investimento em saúde

Lizie Antonello

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  • Moradores querem segurança no bairro mais violento da cidade

    O Juscelino Kubitschek foi o bairro com maior diversidade de realidades que a equipe do Diário nos Bairros/Eleições 2016 encontrou em toda a série. As quatro vilas – Rigão, Caramelo, Prado e Jockey Club – e a Cohab Santa Marta têm características e necessidades diferentes. Mas, quando a pergunta é sobre o que o próximo prefeito pode fazer para melhorar a vida no bairro, a resposta foi quase unânime: investir em melhorias na saúde.
Foto: Arte DSM

O bairro tem dois postos: a Unidade Básica de Saúde Floriano Rocha, na Cohab Santa Marta, e a Estratégia Saúde da Família (ESF) Roberto Binato, na Vila Caramelo. O problema é que a UBS Floriano Rocha, há mais de um ano, atende em um local improvisado e os profissionais da ESF Roberto Binato passam literalmente um aperto para trabalhar em uma casa com espaço físico bem limitado.

Moradores do bairro Agro-industrial pedem mais segurança

A situação pior é do prédio onde funcionava a UBS Floriano Rocha, que foi fechado para reformas em junho do ano passado, mas a obra nunca saiu de fato. De lá para cá, a estrutura sofreu a ação dos vândalos que quebraram vidros, picharam paredes, destruíram o telhado, entre outros danos. Enquanto isso, a população é atendida em um ginásio cedido para a prefeitura. A obra, financiada por recursos do Pró-Saúde, custaria cerca de R$ 590 mil. Porém, devido à demora, o valor deverá ser reavaliado.

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A queixa dos moradores do JK não se limita à infraestrutura dos postos. Eles criticam o sistema de agendamento, a falta de profissionais e os horários de abertura das unidades.– Tem de ir de madrugada para conseguir agendar. Tenho encaminhamento há mais de um ano para oftalmologista e ainda não consegui consulta – contou a comerciante Carmem Santos do Nascimento, 40 anos, que há 10 mora no bairro.

Moradores do bairro Duque de Caxias querem segurança

Foto: Germano Rorato / Agencia RBS

– Não consigo marcar consulta para meu pai, que não pode nem caminhar, porque eles não agendam para outra pessoa – disse Daniel Aguiar Marques, que nasceu no bairro.A dona de casa Silvia Regina Gonçalves da Silva, 45, mora na Vila Rigão há 20 anos e diz que busca atendimento na ESF do bairro São João, mas que faltam médicos no posto:

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