A partir deste ano, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) terá contato direto com os ministros e o governo federal através de Jerônimo Tybusch, professor e pró-reitor de Graduação da UFSM e, agora, eleito coordenador nacional do Colégio de Pró-reitores de Graduação (Cograd). O colégio integra a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que é o órgão de representação das universidades federais com o governo.
Dentro da Andifes, os colégios dão força à associação, subsidiando os reitores nas diversas áreas que compõem uma universidade, como a pós-graduação, pesquisa, planejamento, assuntos estudantis e administração. Tybusch fará a representação da área da graduação, intermediando o diálogo entre as universidades federais do país com o governo. Esta é a primeira vez que um representante da UFSM assume a principal posição do Cograd, com relevância nacional.
— Quando a gente ocupa uma posição dessas, damos representação a todo o país, e a gente busca mudar aquilo que pode ser mudado, evoluir e ser aprimorado. Então é uma experiência muito importante para a UFSM. É a partir desta união que tornamos as universidades fortes — afirma Tybusch.
O que faz um coordenador nacional?
Na posição, Tybusch fará a interlocução das universidades com o governo federal, tratando com todos os reitores das universidades e institutos federais do país todas as questões que as envolvem ingresso, qualidade da avaliação de cursos, normativas e ensino. Na rotina, o professor terá viagens quase mensais a Brasília (DF), em reuniões para encaminhar as demandas de todas as instituições ao Ministério da Educação (Mec).
— Na graduação, temos discussões de formação de professores, sistemas de ingresso, evasão, licenciatura e suas peculiaridades. A gente consegue, por ter esse acompanhamento do dia a dia dentro das pró-reitorias, subsidicar a diretoria e a presidência da Andifes com essas informações, para que eles possam pleitiar mudanças na legislação, junto ao Mec, à Secretaria de Educação Superior, modificar e trazer projetos — explica.
O Cograd também elabora estudos e projetos para a Andifes, promovendo evolução e trocas de interesse dos órgãos da área de graduação. A posição será ocupada por Tybusch durante um ano, junto ao vice-coordenador Eduardo José Cezari, da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Atuação na área
Jerônimo Tybusch participa do Cograd desde o ano de 2016. Entre os anos de 2017 e 2018 foi pró-reitor adjunto de Graduação, e, desde 2020, assumiu como pró-reitor da área. No Cograd, representou a região Sul em 2021, foi vice-coordenador nacional em 2022, e agora, assume a posição de coordenador até o ano de 2024.