A família do santa-mariense Otávio de Lima Fujita, de 3 anos de idade, criou uma vaquinha para custear um medicamento importante. O menino, que é atendido no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), foi diagnóstico com Tumor de Wilms – um tipo de câncer renal raro – em agosto do ano passado. Desde então, a dona de casa, Simone de Lima Fujita, 39, e o pedreiro, Fernando de Vargas Fujita, 38, têm buscado recursos para auxiliar no tratamento do filho caçula.
Diagnóstico
Na época, Otávio tinha um ano e nove meses e apresentava sinais de constipação. Simone relata que foi a partir da realização de exames de imagem que a condição foi constatada:
– Ele já estava novamente constipado e com dores. Nós fizemos os exames e levamos o resultado no UPA, porque tínhamos uma amiga que era enfermeira lá e ela poderia mostrar para o médico. Ela disse para trazer, porque, no laudo do ultrassom, estava escrito que havia uma bactéria no rim, podendo ser dividido, mas com alteração no baço. Levamos Otávio no UPA, achando que seria apenas uma infecção. Quando chegamos lá, ela (a médica) olhou o laudo e pediu para colocá-lo na maca para verificar o inchaço no baço. Em questão de minutos, ela disse: ‘Vou te dar um encaminhamento para internar no Husm, porque no início, a investigação vai ser mais prolongada, mas tem tratamento’.
Em 13 de agosto de 2021, Otávio foi internado no Centro de Tratamento à Criança e Adolescente com Câncer (CTCriaC) e os médicos constataram a existência de um tumor no rim esquerdo. Nos primeiros 20 dias, o menino passou por sessões de quimioterapia. Em final de setembro do mesmo ano, uma cirurgia de retirada do rim esquerdo foi realizada e o órgão foi para pericia.
– Na perícia, apareceu que ainda existiam células cancerígenas vivas dentro do rim dele. Então, os médicos resolveram fazer 28 semanas de quimioterapia pós-cirurgia. Terminamos essas semanas em abril deste ano. Em maio, nós fizemos o exame de imagem e estava tudo ok. Mas, em agosto, infelizmente, deu uma alteração – conta a mãe.
Após novos exames, os médicos comunicaram os pais de que Otávio estava com um nódulo no abdome e tumores nos pulmões. Conforme Simone, o novo tratamento envolve quimioterapia, transplante de medula óssea e radioterapia, sendo que a primeira etapa foi concluída.
– Para o transplante, eles tentaram fazer a coleta com o Granulokine, que é ofertado pelo Husm. Só que a medula do Otávio não respondeu tanto como deveria para conseguir fazer o tranplante. Então, eles falaram que precisavamos de um outro medicamento, que não é fornecido pelo hospital e teria que ser comprado ou (conseguido) via judicial. No último, ele leva de dois a três meses e a estimativa do Otávio para fazer o transplante é em fevereiro – explica Simone ao destacar a importância da vaquinha.
Campanha
Sem a possibilidade de arcar com este gasto, a família criou uma campanha para arrecadar R$ 60 mil. O recurso será destinado para a compra de dois frascos de Mozobil, medicamento que serve para facilitar a coleta de células tronco. O valor varia de R$ 24.841 mil a 30 mil cada recipiente.
– Por mais que ele faça quimioterapia forte, o Otávio não se abala. Você vê, além do cuidado de Deus, a força que ele tem. Eu acredito que quem é pai ou mãe entende o que simboliza um filho. Então, é essencial a questão da vaquinha para conseguirmos o valor e fazermos o transplante o quanto antes – afirma Simone.
Ajude o Otávio
Acesse o link na plataforma Vakinha
Para fazer a doação, é preciso logar ou cadastrar uma conta, informando nome completo, CPF, e-mail e telefone
A plataforma também permite doar como pessoa jurídica, a partir de dados do CNPJ
Pelo site, o valor mínimo de contribuição é de R$ 25
É possível também fazer um pix para a campanha com a chave [email protected]
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-nosso-amiguinho-otavio-a-vencer-o-cancer
Arianne Lima – [email protected]
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