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Estudante tem nome divulgado em lista de aprovados do IFF mas não consegue se matricular

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A alegria de ter conquistado lugar no curso de técnico em informática no Instituto Federal Farroupilha (IFF), de Júlio de Castilhos, durou pouco para Tagliany Santos França, 16 anos, de Tupanciretã. Apesar de constar na lista oficial de aprovados, ela não conseguiu a vaga.

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De acordo com a mãe da jovem, a produtora rural Susete Santos, 40, Tagliany se inscreveu para a prova pela opção de cotas para portador de deficiência, em função de problemas de locomoção. No entanto, a família perdeu o prazo para apresentar o laudo médico que comprovava a deficiência, perdendo o direito de disputar a vaga nessa categoria.

Assim, segundo a família, a jovem passou a concorrer na categoria universal, como os demais candidatos. No dia 6 de dezembro, ela prestou o exame e, no dia 17, teve o nome divulgado como uma das aprovadas. Mas, no momento de confirmar a vaga, soube que, na verdade, não tinha passado.

– No dia 15 de dezembro saiu uma lista extraoficial, onde constava o nome dela como aprovada. Depois, no dia 17, saiu a oficial e também estava lá. No dia 18, liguei para o IFF para confirmar os documentos que teríamos que apresentar e a secretária me disse que ela não havia sido aprovada, mas não soube me dizer o porquê – destaca a mãe.

Segundo Susete, ela esteve na reitoria do IFF, em Santa Maria, conversando com a diretoria do instituto, que informou que teria havido um erro no sistema.

– Comemoramos, contamos para todo mundo e daí acontece uma coisa dessas. É muito constrangedor. É uma injustiça, é um erro deles que quem vai pagar é a minha filha – lamenta a mãe.

A jovem, além de perder a vaga para o curso técnico, fica impossibilitada de cursar também o Ensino Médio, que é vinculado ao curso.

Conforme Susete, a menina foi colocada na lista de suplência, ficando em 8º lugar. A família enviou uma notificação ao instituto, além de recorrer ao Ministério Público Federal para tentar assegurar a vaga. O caso chegou, na última sexta-feira, ao gabinete da procuradora da República Bruna Pfaffenzeller, que tem até o dia 21 de fevereiro para emitir uma manifestação.
 
 
CONTRAPONTO

Conforme o Instituto Federal Farroupilha (IFF), a candidata fez inscrição no concurso nas cotas PcD (Pessoa com Deficiência). No entanto, não apresentou documentação comprobatória relativo à cota e assim concorreu na ampla concorrência. Segundo o IFF, a publicação do resultado apresentou a candidata classificada na lista relativo à cota para qual havia feito a inscrição e, constatado o erro, houve a retificação necessária.

Assim, a candidata foi reclassificada na lista da ampla concorrência, não estando na listagem de classificados da primeira chamada.

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