Desigualdade no acesso à saúde é pauta de reunião entre ministras do Governo Lula

Redação do Diário

Desigualdade no acesso à saúde é pauta de reunião entre ministras do Governo Lula
A desigualdade no acesso à saúde no Brasil foi pauta de uma reunião realizada nesta sexta-feira (13). Na oportunidade, as ministras da Saúde, Nisia Trindade, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, analisaram como o racismo no país tem sido um fator que contribui o cenário atual, além de debater o Programa Integral da População Negra e o Projeto Saúde em Territórios, Favelas e Periferias. Nísia destaca que o momento é de retomada e reconstrução:

– O governo não pode estar isolado dos movimentos sociais. O Brasil hoje tem novas formas de movimentos sociais de protagonismo que foram atacadas nos últimos anos. Nosso papel agora é de reconstrução

Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é necessário pensar em ações urgentes e, sobretudo, concretas.

– Quando ainda hoje entro na [comunidade] Maré, no Rio de Janeiro, e vejo a precariedade por lá, desde aos serviços de saúde até acesso à informação, vejo que o desafio de desenvolver políticas públicas é ainda maior.

Entre os eixos discutidos para o enfrentamento das desigualdades, estão:

Incentivar os gestores a investirem em ações para as populações mais vulneráveis;

Incluir a política nos planos de gestão dos sistemas;

Incluir o tema racismo no processo de educação permanente;

Fomentar a realização de estudos e pesquisas;

Investir na qualidade dos sistemas de informação e qualificar a assistência;

Enfrentar o racismo institucional e as estruturas burocráticas do Estado.

Participações

Além das ministras, a reunião contou com a participação de representantes de organizações de movimentos negros e pela saúde das mulheres que cobraram atualizações, orçamento e efetividade das políticas de equidade e igualdade. Entre as autoridades presentes, estavam o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa; o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, e o secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe.

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