Rosário do Sul poderá ganhar um novo bairro. O empreendimento privado de um residencial, orçado em R$ 35 milhões, foi divulgado em audiência pública na última sexta-feira, na Câmara de Vereadores. A iniciativa partiu do vereador Leonardo Vargas (PTB).

Durante a audiência, foi informado que, para que haja a possibilidade de concretização do investimento, a Administração Municipal deverá encaminhar à Câmara um projeto de lei de ampliação da área urbana do município, pois o local destinado ao Bairro Solar Areias Brancas está localizado em uma área rural (o entroncamento das BRs 290 e 158 – trevo de saída para Santana do Livramento), que não permite financiamento residencial por se tratar de área rural. A área de seis hectares já pertence à Abb Incorporadora Ltda, de Pelotas, responsável pelo projeto.
Caso o projeto seja aprovado, R$ 35 milhões deverão ser investidos apenas na primeira fase do residencial. Nesse período, em média 200 empregos diretos deverão ser gerados.
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O empreendimento deverá contar com 150 apartamentos, podendo ser ampliado para 300 unidades, um centro educacional, área verde, concessão de área para a construção de uma creche, hotel e uma área destinada a atividades múltiplas.
Dentro da legislação municipal existe a possibilidade de tornar apenas a área reservada para o empreendimento em área urbana. Anteriormente, uma área localizada a 22 quilômetros do centro da cidade foi urbanizada para a construção de um polo industrial. O Bairro Solar Areias Brancas ficaria a 4,6 quilômetros do centro de Rosário do Sul.
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Segundo Jubal Joel dos Santos, engenheiro encarregado do projeto do residencial, a Abb Incorporadora está apenas aguardando a regularização da área, por parte do poder público, para dar início à construção. Ele enfatizou que um condomínio com a estrutura do Solar Areias Brancas seria um cartão de visitas para quem passa pela cidade.
Projeto de lei será encaminhado à Câmara
Segundo a prefeitura, o processo já tramita na Secretaria de Planejamento e deve ser concluído em 30 dias, para encaminhamento ao Legislativo e posterior votação. Uma nova audiência pública deve ser realizada, dessa vez convocada pelo Executivo.
*Reportagem de Rhayza Moreira/Gazeta de Rosário