Confira o que disseram os candidatos ao governo do Estado no último dia de propaganda eleitoral gratuita

Os candidatos ao governo do Estado tiveram, nesta quarta-feira, a última participação na propaganda eleitoral gratuita. Os oito candidatos com direito ao espaço no rádio e na televisão usaram do tempo que tinham disponível para, principalmente, reforçar o que já vinham apresentando ao longo de toda a campanha.

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O horário eleitoral estava no ar desde o dia 26 de agosto para candidatos a governador, senador, e deputado estadual e foi uma das vitrines as quais os políticos expuseram as ideias do que querem para o Estado. Confira abaixo, como cada candidato se posicionou na última aparição na propaganda eleitoral.

A última palavra ao eleitor

Edegar Pretto (PT)

O candidato do PT, Edegar Pretto, teve 1min33s à disposição e usou de duas estratégias. A primeira delas foi de criticar os concorrentes Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) que “acham que as coisas estão muito bem”. A segunda estratégia foi usar Lula (PT) e Olívio Dutra (PT), candidatos à presidência e ao Senado, como maneira de atrair mais eleitores. Pretto disse que andou muito pelo Estado e que a vida não está fácil: “Todo mundo conhece alguém que está desempregado ou empresários que não conseguem fechar a conta no final do mês. Nós vamos virar essa página triste da nossa história”

Eduardo Leite (PSDB)

Com 3min44s, o maior tempo entre os postulantes ao Piratini, Eduardo Leite, inicialmente, disse que no domingo “é dia de decidir se vamos seguir em frente com as mudanças ou parar no meio do caminho”. Ele destacou feitos de sua gestão como os salários em dia e a retomada de investimentos pelo Estado, apesar da pandemia, duas estiagens e a crise econômica no país. Mesmo diante destes cenários, Leite afirmou que “não desviou do rumo, bancando sempre um Rio Grande melhor, mais justo para todos, mas isso não se faz com passe de mágica do dia pra noite”. Ao final, o candidato reforçou outras ações do seu governo como a menor taxa de mortalidade infantil, 340 mil refeições distribuídas para a população de rua, 70 mil estudantes de baixa renda com bolsa de R$ 150 mensais, 4º Estado com mais empregados com carteira assinada no país.

Luis Carlos Heinze (Progressistas)

Luis Carlos Heinze teve 58 segundos para se despedir da propaganda eleitoral e disse já ter provado que sabe fazer. O presidente Bolsonaro (PL) foi citado por ele para demostrar o alinhamento, e também disse ser “o verdadeiro defensor do agro gaúcho” e que vai “fazer do Rio Grande o gigante que merece ser.

Onyx Lorenzoni (PL)

O candidato Onyx Lorenzoni teve à disposição 1min31s e utilizou, inicialmente, para reforçar sua ligação com presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, “o Brasil mudou com Bolsonaro e escolheu a verdade”. Onyx disse também ter aprendido a governar com Bolsonaro para transformar a vida dos gaúchos, e “o que deu certo no Brasil, vai dar certo no Rio Grande do Sul”. Assim como na campanha do presidenciável, Onyx chamou a esposa, Denise, para a propaganda eleitoral, uma forma de se aproximar do eleitorado feminino.

Ricardo Jobim (Novo)

Com 16 segundos, o menor espaço entre os candidatos, Ricardo Jobim disse que vai lutar para acabar com as filas de espera do SUS e fazer com que o Estado deixe de ser refém do narcotráfico.

Roberto Argenta (PSC)

O empresário Roberto Argenta teve 28 segundos e usou do tempo para agradecer as carreatas dos apoiadores. Voltou a frisar o que tem sido uma constante em sua campanha: “o emprego gera dignidade e autoestima”.

Vicente Bogo (PSB)

Nos 41 segundos, Vicente Borgo ressaltou o papel que desempenhou enquanto deputado constituinte na criação do Sistema Único de Saúde (SUS), e ponderou que, atualmente, a atuação do SUS ampliou e o dinheiro encurtou. Borgo ainda disse que vai apostar na saúde preventiva.

Vieira da Cunha (PDT)

O candidato do PDT apresentou a esposa e a mãe para falar sobre ele. A esposa Luciane afirmou que quem o conhece sabe que ele é capaz de cuidar das pessoas. Em sua manifestação, Vieira da Cunha disse que tem 40 anos de vida pública e que um de seus focos, caso eleito governador, será o acolhimento das crianças em sala de aula.

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