Os moradores do Loteamento Cipriano Rocha, na região Oeste de Santa Maria se organizaram desde o começo da manhã desta quinta-feira: separaram material para descarte e colocaram em frente das suas casas, para aguardar o recolhimento. A iniciativa, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Revita, recolheria vários tipos de materiais: de sofá, garrafas, latas, madeira e restos de podas de árvore.
O problema é que a coleta começaria às 8h, o que não aconteceu. Os moradores ficaram frustrados com a quantidade de lixo que não havia sido recolhida até o meio da tarde. Por volta das 15h, o caminhão chegou e o trabalho começou.
_ O problema é que divulgaram que ia começar de manhã e que às 7h30min teríamos de estar com as coisas para fora, e a gente ficou esperando e nada. Agora começaram a recolher _ conta Caroline Nascimento da Silva, 29 anos, dona de casa.
O secretário de Meio Ambiente, Antonio Carlos Lemos explicou o motivo da demora. Segundo Lemos, no começo da semana, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) tinha pedido detalhes da ação. Como até a manhã de hoje não havia resposta da Fepam, a prefeitura e a empresa que recolheria o lixo resolveram esperar. À tarde, o secretário buscou respostas e confirmou que estava tudo certo.
_ A gente quer uma cidade melhor, mais limpa. Este trabalho é uma experiência, mas já é feito em Porto Alegre e Caxias do Sul. Felizmente a secretaria estadual de Meio Ambiente entendeu que estava tudo feito corretamente. Se não der para concluir ainda hoje, continuaremos o trabalho na sexta-feira.
Por meio da assessoria de imprensa, a Fepam confirmou: apenas queria checar se havia alguma irregularidade no descarte, mas tudo estava correto. Objetos como eletrodomésticos e pneus não podem ser recolhidos porque não podem ser destinado no aterro.
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