protesto

Café da manhã solidário marca 1 mil dias do fechamento do Restaurante Popular

da redação

Fotos: Claudine Friederich (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira, um grupo de voluntários do Núcleo de Apoio a Pessoas em Situação de Rua (Nap) organizou um café da manhã solidário, para protestar pedindo a abertura do Restaurante Popular Dom Ivo Lorscheister. De acordo com Rogério Rosado, um dos voluntários, cerca de 30 pessoas - a maioria moradores de rua.  

Restaurante Popular de Santa Maria ainda não tem prazo para abertura

O café solidário começou por volta das 8h. Depois, o grupo de voluntários foi até a prefeitura para entregar um documento reiterando a importância de reabrir o espaço. Ele lembra que, desde que o restaurante foi fechado e parou de servir refeições, diversos grupos de voluntários têm se organizado para distribuir refeições para as pessoas em situação de rua, mas não seria o suficiente. Outro pedido do grupo é que os banheiros públicos, da Praça Saldanha Marinho, não sejam fechados aos finais de semana e à noite.

- O Restaurante Popular foi criado para além de ser um alimento mais barato, é ser uma refeição de qualidade para suprir uma deficiência. Ele foi criado para atender a população que trabalha no Centro e não tem dinheiro para pagar almoço em outros locais mas acaba ajudando a população mais vulnerável, como os moradores de rua. Hoje são grupos e ONGs dando assistência e cumprindo o papel do poder público - explicou. 

Segundo Rosado, a população de rua em Santa Maria tem crescido muito. Ele explica que de um ano para cá, os voluntários que atendiam cerca de 30 a 40 pessoas com as refeições, já estimam cerca de 100 pessoas nessa situação. 

RESTAURANTE POPULAR 
Inaugurado em 2008, o local fechou as portas em 2016. depois que a Secretaria de Desenvolvimento Social rompeu o contrato com a ONG Comitê Gaúcho de Ação e Cidadania, que administrava a cozinha do local. Cerca de 400 pessoas por dia deixaram de ser atendidas.  

No início de 2017, a prefeitura chegou a anunciar que local seria aberto em junho do ano passado. Porém, houve problemas com a renovação dos laudos das panelas, exigidos pelos bombeiros para emissão do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI). Somente no ano passado, três licitações foram feitas (nos dias 29 de agosto, 22 de setembro e 17 de outubro) para tomada de preços, mas em nenhum dos processos houve interessados. No quarto edital, em dezembro de 2017, é que uma empresa apresentou-se para executar o serviço. Depois, um novo edital foi lançado para que houvesse uma empresa para fazer as adequações necessárias. Outra questão pendente para que o restaurante seja aberto é a licitação de uma empresa para administrar o local. 

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