máquinas na pista

Asfalto usado em recuperação de ruas de Santa Maria deve durar de 2 a 5 anos

da redação

Fotos: Janio Seeger (Diário)
Obras começaram na manhã desta terça-feira pela Walter Jobim

Após muitas reclamações e transtornos dos motoristas de Santa Maria, as condições de diferentes ruas da cidade devem melhorar com a realização de obras de asfaltamento. Na manhã de ontem, começaram obras de melhorias em vias de Santa Maria com investimentos oriundos de um empréstimo de R$ 28 milhões junto da Caixa Econômica Federal. As obras começaram pelas Avenidas Walter Jobim e Nossa Senhora das Dores. O mestre em engenharia civil Márcio da Fonseca Martins, que em sua dissertação de mestrado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) realizou um diagnóstico da pavimentação asfáltica da área central da cidade, estima que a estrutura que será entregue aos santa-marienses pode ter vida útil de cerca de dois a três anos anos. Mesmo assim, ele acredita que a projeção depende de fatores variáveis, como condições climáticas e tráfego. O trabalho foi apresentado em novembro, na UFSM. Nele, foram estudadas 11 vias, entre elas as avenidas Walter Jobim e Dores, que começaram a ser recuperadas ontem.  

A projeção de duração do recapeamento varia entre os responsáveis pelas construtoras ganhadoras da licitação. O diretor da Cotrel, Hélio Militz, não fixa prazo, mas acredita que a tendência, conforme a responsabilidade das empresas no contrato, é de cinco anos. Ele ressalta que o tempo não conta com fatores, como as intervenções da Corsan.

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Pedro Della Pasqua, da construtora Della Pasqua, também dá prazo de até cinco anos, mas pondera:

- Como a gente não está tratando o material deste o subleito, é difícil dizer. Mas é claro que qualquer execução dessas deve durar, no mínimo, dois anos.

O abre e fecha dos buracos para consertos da Corsan é um dos maiores responsáveis pela pouca durabilidade do asfalto.

- O problema é que não se consegue restaurar a condição original do asfalto e o material vai perdendo a resistência. Colocam um material asfáltico que não tem a mesma característica do original. É um somatório de coisas. Tem, também, o clima, a umidade, a chuva, que vão formando trincas, chamadas couro de jacaré, que vão desagregando asfalto e gerando buraco - avalia o engenheiro Márcio Martins.

10 ANOS
Paralelo ao desenvolvimento do estudo, Martins trabalhou na prefeitura, onde ajudou a elaborar o projeto que busca outro empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Programa Avançar Cidades, do Ministério das Cidades, para a recuperação de 64 vias e obras em parte delas. Segundo ele, se a recuperação previsse a fresagem - retirada - total do asfalto existente, as pistas poderiam durar até 10 anos. Como o reparo está sendo feito em pontos localizados, a previsão de duração é mais curta. A ação busca reduzir custos. 

Ainda, de acordo com o especialista, o ideal seriam manutenções anuais. Outra solução para evitar a buraqueira seriam testes para medir a espessura da base e do asfalto, sempre que houvesse necessidade de recompor a via.

OUTRAS RUAS 
Além da Walter Jobim e Dores, outras ruas estão na lista de prioritárias a receberem obras de melhorias no asfalto: 

  • Avenida Rio Branco
  • Avenida Presidente Vargas
  • Avenida Nossa Senhora Medianeira
  • Avenida Paulo Lauda


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