Fotos: Beto Albert (Diário)
km 219 na RSC 287, no Distrito de Palma.
A RSC-287 é sempre motivo de reclamações dos motoristas. Depois das fortes chuvas na Região Central, que iniciaram nos últimos dias de abril e seguiram por maio, o acostamento da rodovia em trechos próximo a Santa Maria ficou com vários pontos delicados, em sua maioria, sinalizado por cones. Já são três meses que os condutores precisam de mais atenção ao circular pelos pontos, além de passar pela ponte móvel construída pelo exército e retornar a pagar o pedágio no Distrito de Palma, suspenso temporariamente após a chuva.
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A reportagem saiu do município e foi até o trevo de Restinga Sêca. Pelo caminho, encontrou buracos pequenos e pontuais na via. O maior problema é o acostamento. No Distrito de Palma, saindo de Santa Maria, os primeiros cones já sinalizavam o desnível do terreno. Mais adianta, após o pedágio em Palma, um ponto sensível: o acostamento desmoronando gradualmente. Veja abaixo:
A situação demonstra o perigo aos que precisam entrar no recuo por alguma emergência. Em alguns casos, seria fatal.
Em Restinga Sêca outro ponto. No km 202, os dois lados da pista foram afetados no acostamento. No local há um córrego, o que pode ser a justificativa para o desmoronamento da via, bem próximo a faixa branca.
Avaliação dos condutores
Frentista no posto em Restinga Sêca há mais de três décadas, Gilson Brondani, de 54 anos, ouvi muitas reclamações dos motoristas quanto ao estado da RSC-287. Além dos tradicionais problemas, o pagamento do pedágio agrava o desgosto dos motoristas em trafegar pelo local.
– Claro que com chuva a questão piora, mas desde antes já vinha com problemas.Da para ver hoje que tem muitos que reclamam das condições, e optam por nem vir pela RSC-287. Vão pela 290 (outro caminho para Porto Alegre), porque não tem pedágio, e compensa. Está meio difícil – comenta o frentista.
O que diz a responsável
A Rota de Santa Maria, empresa responsável pela concessão da rodovia, diz que a RSC-287 vem passando por obras de recuperação e reconstrução nos pontos que foram afetados pelas cheias. Primeiro, para liberar o tráfego em toda a via. E, agora, para recomposição de partes que foram danificadas, incluindo acostamentos, taludes, drenagem, sinalização, dentre outras. Essas obras seguem um cronograma de execução coordenado com avanço gradativo em diferentes frentes de trabalho.
Ainda completam que há sinalização nos trechos a finalizar, junto com alertas aos usuários da rodovia para que redobrem a atenção no trânsito.