atividades em casa

VÍDEO: como conseguir a difícil tarefa de manter o foco nas aulas remotas

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Franciele sugere que envolvidos no processo - alunos, pais, professores e escolas - entendam que todos estão aprendendo nesse novo sistema de ensino remoto

Já são quatro meses de incertezas, com novos desafios para alunos, pais e professores. Em tempos de atividades remotas, em que a tecnologia ganhou papel de destaque, os estudantes - de todos os níveis de ensino - reagem de maneiras diferentes à nova sistemática.Com isso, há quem se adaptou e até melhorou as notas e outros que não conseguiram "se achar" nessa nova forma de aprender e estão desmotivados.

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O estudante de Fisioterapia da Universidade Franciscana (UFN), Victor Prochnow dos Santos, 19 anos, relata que o ensino remoto é bastante cansativo.

- Acaba sendo sempre a mesma coisa, com aulas ao vivo, professores que passam capítulos de livros para ler... A facilidade é que o conteúdo é mais organizado no ambiente virtual. Uma das dificuldades que vejo é que, em casa, a gente acaba perdendo muito o foco - comenta.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal
Victor diz que sente falta da interação com colegas e professores. Entre as lembranças que vai levar deste período, está o sentimento de superação, tanto dos alunos quanto dos professores

Para a psicopedagoga Franciele Grapiglia, as dificuldades no aprendizado mudam conforme a faixa etária do estudante. Para os alunos dos ensinos Superior e Médio, por exemplo, a falta de convívio com o grupo dificulta a troca de informações, de argumentos que ajudam no aprendizado. Além disso, é uma fase de grande interação social:

- Nesses casos, o estar e o estudar sozinho é mais difícil.

Já no caso das crianças, principalmente na Educação Infantil, o contato dos professores com os alunos tem como foco o vínculo.

- São diferentes olhares. Tem o olhar da escola, do professor, do aluno e da família. Cada um com suas necessidades e queixas. O desafio é encontrar equilíbrio para que esse momento, que não sabemos até quando vai, seja vivido da melhor maneira possível. É preciso parar e avaliar o que é importante agora - ressalta Franciele.

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Para auxiliar, a psicopedagoga sugere que as famílias organizem uma nova rotina e que tenham empatia com todas as partes envolvidas nesse processo:

- Além do estudo, a leitura, em casa, precisa ser incentivada desde sempre, independentemente da idade.

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