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Uma reunião online reuniu profissionais da educação para falar sobre o futuro e incertezas das escolas para o próximo ano letivo. No encontro, Secretaria Municipal de Educação (Smed), Promotoria Regional da Educação e representantes de escolas privadas discutiram alternativas. Uma das preocupações levantadas foi sobre a incerteza sobre como ocorrerá o próximo ano letivo.
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Os diretores cobram uma posição para que possam orientar os responsáveis pelos alunos sobre como serão as aulas, buscando um formato diferente daquele praticado neste ano. Conforme a secretária de Educação, Lúcia Madruga, o Decreto Executivo 241 prevê o molde para o retorno. No entanto, salienta que é preciso observar o regramento estipulado pelo Estado quanto ao modelo de distanciamento controlado. Atualmente, as escolas podem funcionar mesmo em bandeira vermelha.
- Nós damos a sinalização de que o ano letivo de 2021 não será igual a 2020. Contudo, todos precisam lembrar das regras, que são 50% de lotação das salas, uso de equipamentos de segurança, entre outros. Estes itens são importantíssimos para a saúde e segurança de todos. Nós não vamos colocar ninguém em risco - afirma Lúcia.
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A promotora regional de educação, Rosangela Corrêa da Rosa, mencionou que existe uma preocupação com empregos dos educadores, com a situação do ensino e com o aprendizado dos alunos, seja no setor privado ou público. Ela ainda reforçou que a retomada das aulas só será possível com um trabalho conjunto de professores, órgãos públicos e das famílias dos estudantes.
- Nós já aprendemos muito sobre os cuidados necessários em relação à Covid-19 nestes últimos meses, mas não adianta querermos aulas presenciais em fevereiro ou março e irmos passar férias se aglomerando na praia em dezembro ou janeiro. Porque, se for assim, a situação se agrava, não teremos leitos, nem vagas nos hospitais e vamos entrar em bandeira preta. Assim, ninguém vai voltar às aulas mesmo. Queremos aulas, mas todos precisam querer - afirmou Rosangela.
*Com informações da prefeitura de Santa Maria