Eleições 2016

Saiba quanto cada candidato a prefeito em Santa Maria poderá gastar na disputa de outubro 

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Um discurso se repete quase que à exaustão entre os dirigentes e representantes dos mais variados partidos de Santa Maria: a campanha à prefeitura será mais econômica. Diante das novas regras eleitorais deste ano que proíbem doações de empresas às candidaturas, a fonte dos recursos ficará restrita às doações da militância e de pessoas físicas. 

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Outra novidade é que, pela primeira vez, haverá um teto máximo das despesas dos candidatos fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral. No maior município da Região Central, o limite do gasto para a campanha a prefeito, em valores atualizados, não poderá passar cerca de R$ 758 mil – isso contabilizando o pleito em primeiro turno e, inclusive, em uma eventual disputa em segundo turno. 

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A projeção de custo leva em consideração o limite de 70% do maior gasto declarado na campanha anterior, que é de 2012, quando a candidatura mais cara foi a de Helen Cabral (PT), com R$ 822,4 mil (que, em valores corrigidos pelo INPC, chega hoje a quase R$ 1,1 milhão). O TSE divulgará, no próximo dia 20, a tabela atualizada com o teto de gasto para cada município brasileiro.

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Regulamentação

Esse regramento é um divisor de águas, até porque, em eleições anteriores, por não haver uma regulamentação do Congresso, cabia aos candidatos e aos partidos definirem quanto gastariam na campanha. Porém, especialista temem que com essas regras, algumas candidaturas, de norte a sul do país, acabem recorrendo à prática de caixa dois, que inclui o recebimento de dinheiro que não é contabilizado nem declarado a órgãos de fiscalização.

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O Diário conversou com representantes dos oito pré-candidatos ao Executivo, mas só dois deles já têm definidos os valores para executar suas estratégias de campanha. O PDT de Marcelo Bisogno projeta entre R$ 400 mil e R$ 450 mil para colocar em pé a candidatura pedetista. Já o PSDB, do pré-candidato Jorge Pozzobom, não foge muito disso: R$ 500 mil.

Com a proibição das doações de empresas às campanhas, o desafio é fazer mais com menos, dizem os partidos. E já que, na teoria, as empresas saem oficialmente da cena eleitoral, os dirigentes afirmam que buscarão, basicamente, apoio dos diretórios (estadual e/ou nacional) e doações de eleitores e filiados.

Mesmo assim, o receio é que o poderio econômico se mantenha nas eleições por todo o país, cogitam especialistas. Entre as motivações que embasam essa desconfiança estão: que, a partir de agora, será praticamente impossível detectar o vínculo entre empresas e políticos financiados. Além disso, uma outra prática já aparece no horizonte: o uso indevido do CPF de eleitores para burlar as doações eleitorais.

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Em um cenário novo em que a arrecadação está comprometida com o alijamento das empresas do financiamento das campanhas, os dir"

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