Orçamento doméstico

PESQUISA: preço do botijão de gás sobe até R$ 4 em Santa Maria

Diogo Brondani

Após o reajuste de preços anunciado na última quarta-feira, o botijão de 13 quilos do gás de cozinha passou a custar de R$ 63,50 a R$ 70 em  Santa Maria se for comprado na portaria de um dos 14 pontos de venda pesquisadas pelo Diário na sexta-feira. No caso de solicitação de entrega em casa, os valores ficam entre R$ 68 e R$ 75. Alguns estabelecimentos pesquisados ainda não receberam da distribuidora o índice de reajuste. Os preços devem mudar no sábado ou até segunda. Alguns comerciantes reclamam da oscilação dos preços.

– Está tudo desregulado. Vejo alguns colocando o preço que querem e a distribuidora não fiscaliza. Estamos cortando o máximo de custos possíveis. Deixamos só as motos na rua e evitamos sair com o caminhão para tentar manter os valores e, mesmo assim, tem gente vendendo com preços diferenciados – diz Aldoir de Lima, da JA Gás.


COMO ECONOMIZAR?
É tanto reajuste no preço do gás de cozinha que o consumidor já nem sabe mais como economizar. Alternativas como fogão a lenha, elétrico ou por indução até podem ser uma saída, porém, se colocarmos o custo-benefício na ponta do lápis, o gás de cozinha ainda seria o mais em conta, dependendo das condições do uso.

Para a professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do Centro de Tecnologia da UFSM, doutora Luciane Canha, neste assunto de o que compensa mais, há vários fatores. Segundo ela, o fogão a lenha parece inicialmente uma alternativa ao gás de cozinha, porém deve-se pensar que ele consome muita lenha e ela é cara (um saco de 10 quilos custa em torno de R$ 10).

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– A vantagem que se tem, no caso do fogão a lenha é que ele aquece o ambiente e, neste caso, se economiza em aquecedores elétricos, lareiras e ao mesmo tempo se está fazendo a comida, mas isso em dias frios. Se o consumidor tem a lenha disponível em sua residência (caso de consumidores rurais), a vantagem é interessante, pois não paga pela lenha ou paga pouco, aí vale a pena. Essas alternativas são viáveis no meio rural, mas em termos urbanos não é válido – diz.

De acordo com Luciane, o fogão elétrico tem um consumo alto (4.000 a 6.000 watts) e seria uma opção interessante em situações em que se utiliza pouco o fogão para cozimento. Mesmo assim, o gás ainda é mais econômico. Outra questão em relação ao fogão elétrico, conforme a professora, é que é mais caro e necessita de panelas adequadas (com fundo plano, não podendo ser esmaltada, etc...). Existe ainda a opção do fogão por indução, que é o mais caro e também necessita de panelas especiais. Porém, é mais econômico em consumo de energia quando comparado ao elétrico.

 – De todos esses, o custo-benefício maior ainda é o fogão a gás, com menor custo de aquisição e menor custo mensal mesmo que o gás tenha tido aumentos. A energia elétrica também aumentou e estamos com bandeira tarifária vermelha – ressalva a professora.

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