Foto: Charles Guerra (Diário)
Saiu nesta quarta-feira o balanço da inflação em Santa Maria, calculado pela Universidade Franciscana (UFN), que demonstrou que foi forte o impacto da greve dos caminhoneiros no custo de vida da cidade. O Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) pulou de 0,16% em abril para 1% em maio e para 0,81% em junho, quando houve a paralisação nas rodovias. Com isso, no acumulado do 1º semestre deste ano, a inflação na cidade ficou em 2,69%, batendo na casa de 5,20% no acumulado dos últimos 12 meses.
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No acumulado do 1º semestre, os grupos com maiores altas de preços foram transporte (5,03%), saúde e cuidados pessoais (3,55%), despesas pessoais (3,55%), alimentos (2,93%), habitação (2,61%), educação (1,46%), artigos de residência (1,16%) na cidade. Vestuário foi o único grupo com queda de preços, com -2,71% de janeiro a junho.
Só em junho, por exemplo, os alimentos tiveram alta média de 1,49% em Santa Maria, segundo a pesquisa, seguido pelo setor de transportes, com 1,10%, puxado pela alta expressiva da gasolina e pelo aumento das passagens de ônibus interestaduais. Só o óleo diesel é que teve queda, de -9% depois do fim da greve.
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Devido à política de preços da Petrobras e dos reajustes de tarifas do transporte coletivo, o setor de transportes é o que acumula maior alta nos últimos 12 meses, com 16,27%, sendo 5,03% só no 1º semestre deste ano.
EM JUNHO
Maiores altas
- Serviço de diarista 11,8%
- Iogurte 11,4%
- Leite longa vida 11,2%
- Brinquedos infantis 10%
- Leite C 8,9%
- Fast food 6,8%
- Remédio anti-inflamatórios 6,8%
- Bufê a quilo 3,2%
Maiores quedas
- Banana -17%
- Arroz longo fino -16,5%
- Brócolis -13,4%
- Amaciante -13%
- Bergamota -11,7%
- Feijão -9,4%