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Em duas semanas, preço da gasolina baixa 13 centavos em Santa Maria

Joyce Noronha

Foto: Joyce Noronha (Diário)

Depois da Petrobras anunciar mais duas reduções para o litro da gasolina nas refinarias, que somam 10 centavos de baixa no preço do combustível, os postos também mostram valores menores de venda. Desde quando a gasolina atingiu o auge nas refinarias, de R$ 2,25, em 22 de setembro, até ontem, quando estava em R$ 1,50, o preço na Petrobras caiu R$ 0,75. Porém, nos postos de Santa Maria, a redução média foi de R$ 0,40, indo de R$ 5,05, em outubro, para R$ 4,65 ontem - ou 8% a menos.

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Para o início de dezembro, os preços podem baixar mais, já que a base de cálculo de ICMS caiu de R$ 4,99 para R$ 4,82 no Estado, o que dá 17 centavos a menos - na prática, como pagamos 30% de imposto sobre a gasolina, deve cair 5 centavos por litro o valor pago de ICMS, o que poderá ser repassado ao cliente.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) apurou que, nas três primeiras semanas de novembro (até a semana passada), a gasolina havia baixado quase 20% nas refinarias, mas só 3% nos postos do país. Com base nestes dados, a ANP pediu, na terça, que as distribuidoras de combustíveis esclareçam por que a redução nas refinarias não tem chegado ao consumidor final.

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Ontem, o Diário foi a 25 revendas para pesquisar os preços, e a equipe flagrou dois postos mudando os valores nas placas, reduzindo preços. Sobre o não repasse total da redução na refinaria ao consumidor final, a proprietária do Posto São Francisco, Rosana Forgiatto, explica que é preciso acompanhar os preços repassados pela distribuidora.

- A gente pergunta porque não está mais barato, até para nós, na hora que compramos estoque, mas só dizem que a gente precisa esperar, porque é o preço que podem fazer. E nós, temos que calcular os gastos, como luz, água, os salários dos funcionários. E só fazemos reajustes nos preços quando compramos estoque novo, que daí fazemos uma média com o valor da nota e dos nossos custos - diz.

DE OLHO

Os clientes também questionam por que o preço não baixou como nas refinarias. O empresário Thiago Leal, 34 anos, diz que o ideal seria se o preço do litro estivesse abaixo de R$ 3. Ele conta que são dois carros de uso da família e, por semana, gasta 105 litros de gasolina, ou aproximadamente R$ 480, para ele e a esposa darem conta dos compromissos.

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