Foto: Pedro Piegas (Diário)
A boa notícia é para quem depende de transporte público: não há previsão de reajuste da tarifa a curto prazo. Nesta terça-feira, deveria ter ocorrido a reunião mensal do Conselho Municipal de Transporte, porém, não houve quórum suficiente - o mínimo é de nove conselheiros, mas apenas sete compareceram. Segundo o presidente do Conselho, Edmilson Gabardo, não há motivos para a convocação de uma reunião extraordinária, a não ser que seja solicitada pela prefeitura.
Gabardo, que também é diretor de Assuntos de Comunicação da Associação de Transportadores Urbanos (ATU) e dono de uma empresa de ônibus, diz não saber se a revisão da planilha de custos das empresas de transporte coletivo está pronta:
- É algo que depende da prefeitura - respondeu.
Gasolina sobe e é vendida com até 30 centavos de diferença em Santa Maria
A revisão foi solicitada pela ATU em 28 de janeiro deste ano. A partir da avaliação de custos desta planilha, a associação pode solicitar um reajuste da tarifa dos ônibus.
A Superintendência de Comunicação da prefeitura confirma que alguns itens da tabela já foram coletados, mas afirma que a revisão não foi concluída. Conforme o setor, outros pontos da tabela precisam ser analisados.
REPOSIÇÃO SALARIAL
Outra questão ainda está em aberto é a negociação do reajuste salarial de motoristas e cobradores das empresas de ônibus. A data-base da categoria foi em 1º de fevereiro, mas, até esta terça-feira, a ATU e o Sindicato dos Rodoviários (Sitracover) não tinham chegado a um acordo.
Na tarde desta terça, o presidente do Sitracover, Rogério Santos, afirmou que uma reunião estava marcada para as 16h, mas não soube dizer se a categoria conseguiria fechar acordo com a associação. Gabardo também confirmou o encontro para negociação. Após a reunião, o empresário afirmou que não houve novidades nem acordo entre as partes.