A crise está fazendo os órgãos públicos se mexerem. Desde que assumiu a presidência da Câmara de Vereadores de Santa Maria, em janeiro, Luiz Carlos Fort (PT) resolveu fazer uma análise criteriosa de gastos para ver o que pode ser cortado. Já tomou a iniciativa de cortar o cafezinho que era disponível a qualquer servidor em vários setores e na cozinha, reduziu os gastos com envelopes e papéis, além de fazer uma campanha para uso racional de ar-condicionado e luz para poupar energia elétrica.
Desde janeiro, cafezinho só é liberado no plenário e para atender a visitas.
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Nas estimativas apresentadas por Fort, a economia em 2016 chegará a R$ 11 mil com a redução de gastos com café, chá e açúcar, mais de pessoal para prepará-lo. Em gastos com material de expediente, como folhas e envelopes, serão R$ 42 mil a menos. A estimativa é que, com a conta de luz, a economia chegue a R$ 48 mil no ano e, com o corte de 15% das horas-extras, sejam economizados R$ 31 mil. Se tudo isso for mesmo cumprido, durante todo o ano, a economia chegará a R$ 132 mil.
- É pouco, mas diante da crise, já ajuda - diz Fort.
Realmente, os cortes são simbólicos, diante de um Orçamento anual da Câmara, que ultrapassa os R$ 21 milhões e que prevê agora 20 novas contratações por concurso.
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