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Aumento da gasolina chega a R$ 0,15 por litro

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 

A Petrobras anunciou, na última segunda-feira, um aumento médio de 10% sobre o valor do litro da gasolina cobrado nas refinarias. Com isso, aos poucos, a elevação começa a chegar nas bombas dos postos de combustíveis em Santa Maria. O aumento chega a R$ 0,15 por litro.

No dia 1º de junho, o litro da gasolina, sem considerar os impostos, era comercializado na refinaria de Canoas por R$ 1,35. Na terça-feira, o combustível estava custando R$ 1,48 às distribuidoras - um aumento de R$ 0,13 por litro.

Em Santa Maria, alguns postos já repassaram o aumento. É o caso do Posto Santa Lúcia da Faixa Nova de Camobi que, entre terça e quarta-feira, elevou o preço da gasolina em R$ 0,12.

Nos postos Ferrari, a elevação não foi repassada em toda a rede. Na loja da Fernando Ferrari, por exemplo, o litro ficou R$ 0,10 mais caro, sendo vendido por R$ 4,07. Já no posto localizado na Rua Euclides da Cunha, até a tarde de quarta-feira, o valor cobrado era de R$ 3,94 - ainda sem repassar o reajuste.

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No posto São Francisco, a elevação foi de R$ 0,06 na bomba. Com isso, o valor cobrado pelo litro da gasolina é de R$ 4,04 e, pagando em dinheiro, R$ 3,84.

Em alguns postos, o preço subiu da faixa de R$ 3,97 para R$ 4,09 entre segunda e ontem.

ESTOQUES
O sócio proprietário dos postos Ferrari, Henrique Portela, diz que precisa repassar o aumento praticado pelas refinarias aos consumidores quase que instantaneamente, já que a maioria dos postos da cidade trabalha com baixo estoque e a gasolina tem de ser reposta diariamente, já com o novo preço.

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- Não se trabalha com um estoque muito grande. Como Shell e Ipiranga, a base é aqui em Santa Maria, a gente carrega todos os dias pela manhã. Sempre com o preço atualizado - explica.

A elevação marca a reversão do comportamento do preço dos combustíveis cobrados pela Petrobras que, desde março, muda na mesma proporção da valorização do barril de petróleo no mercado internacional. Com a pandemia, o preço no final de abril era de US$ 25. Na tarde de quarta-feira, era comercializado a US$ 41 no mercado futuro. Como a estatal, desde o governo Michel Temer (MDB), utiliza a cotação do petróleo no mercado internacional para balizar o preço dos combustíveis no país, a elevação reflete no preço final cobrado do consumidor. 

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