empreendedorismo

Além de Uber e Garupa, Santa Maria tem um novo app de transporte

Marcos Fonseca


Fotos: Divulgação

Até abril do ano passado, o transporte individual de passageiros em Santa Maria era exclusividade dos táxis. Exceto pelos motoristas que trabalham na clandestinidade, os chamados táxis executivos, não havia por aqui alternativa para o deslocamento em automóveis, como os aplicativos de transporte. Os mototáxi também existem, mas nem sempre o passageiro quer viajar em duas rodas, especialmente em dias frios ou chuvosos.

Em pouco mais de um ano, o cenário é bem diferente. Sinal de que a tecnologia está evoluindo e mudando o mundo rapidamente. E Santa Maria faz parte dele.

Atualmente, há três aplicativos de mobilidade urbana operando na cidade. Começou pelo Garupa, empresa local que foi pioneira no serviço em abril de 2017. Depois veio o Uber, que atua em várias partes do mundo e que desembarcou em Santa Maria em fevereiro deste ano.

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Desde o Dia dos Namorados, um novo aplicativo de caronas deu início às atividades. O Clicarro é o terceiro serviço de transporte particular a ser criado por aqui e veio competir com Uber e Garupa. Além, claro, com os táxis e os mototáxis.

Enquanto o município não regulamenta o serviço, valem as regras em vigor em muitas cidades onde os aplicativos já foram regularizados pelas prefeituras, como carros com até 10 anos de uso. O modelo é muito semelhante ao adotado pelas demais empresas. O usuário baixa o aplicativo no celular e, a partir do programa, pede o carro e paga com dinheiro ou cartão de crédito. O aplicativo mostra o deslocamento do veículo na cidade, o que permite saber onde o motorista está e quanto tempo levará para atender ao chamado.

O Clicarro nasceu da iniciativa de dois ex-corretores de imóveis da cidade e ex-motoristas de aplicativos. Murilo Sá e Lucas Jezus decidiram deixar de dirigir para uma empresa e criar a própria frota. Conforme Murilo, desde 12 de junho o aplicativo já conta com 20 motoristas cadastrados.

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Os empreendedores compraram a plataforma do serviço, mas garantem que a empresa é 100% santa-mariense, com motoristas da cidade. "Vimos a oportunidade de empreender no mercado, que na nossa visão tem grande gama de clientes. Tem espaço para todo mundo", afirma Murilo.

O empreendedor informa que o diferencial do Clicarro é a possibilidade de agendar uma corrida. A promessa é que, no horário marcado, um veículo da empresa estará no local à espera do passageiro. 

PREÇOS VARIAM
Os preços iniciais desses serviços dependem das empresas. O Uber segue ofertando viagens mais baratas. Contudo, adota preços diferenciados conforme a procura, o que pode deixar a corrida mais cara. O Clicarro começa com R$ 10. Segundo Murilo, o valor é para compensar para os motoristas, já que o preço da gasolina é o grande vilão desse tipo de transporte.  

O setor de transporte exigirá mudanças permanentes, não só entre os aplicativos, mas também com os táxis. Oferecer um bom serviço, com carro em condições e limpo, ser pontual e ter habilidade no trato com o passageiro são indispensáveis.

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Em relação aos preços, nem sempre é mais em conta usar um ou outro serviço, pois os preços variam e, em alguns casos, os táxis convencionais saem mais em conta.

Com o aumento da oferta de transporte individual, quem ganha é o passageiro. 

QUANTO CUSTA
Veja quais são os valores mínimos das corridas de cada aplicativo de transporte: 

  • Uber - A partir de R$ 6,75
  • Garupa - A partir de R$ 9
  • Clicarro - A partir de R$ 10

Compare com o táxis

  • Bandeirada mínima - R$ 5,20. A cada 100 metros, a tarifa aumenta em R$ 0,31 pela bandeira 1 (a mais barata)

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