Técnico do Inter-SM destaca evolução do time após equipe assumir a liderança no Grupo B da Divisão de Acesso

Depois da goleada por 3 a 0 diante do Monsoon, na tarde de domingo (16), o Inter-SM assumiu a liderança do Grupo B da Divisão de Acesso, com 14 pontos, superando o adversário da última partida e o Pelotas no saldo de gols. O próximo confronto é contra o São Gabriel, nesta quarta-feira (19), às 19h30min, no Estádio Silvio de Faria Corrêa.

O treinador ganha confiança

​Na 5ª rodada, o time santa-mariense foi derrotado para o Lajeadense e Daniel Franco passou a ter o cargo questionado. Desde então, o Inter-SM venceu o São Gabriel no clássico regional, empatou com o Monsoon, fora de casa, e goleou a equipe porto-alegrense, somando sete pontos em nove disputados. Para o treinador, o grupo de jogadores está evoluindo, mas é preciso manter o ritmo na competição.

- As coisas vêm acontecendo positivamente, o grupo está entendendo e evoluindo. Eu falava no primeiro turno que a equipe estava em evolução. Cada atleta que entra sabe muito bem como vai jogar, como tem que se posicionar em campo, a estratégia está dando certo. A gente espera seguir nessa batida, porque a competição está muito difícil e nós precisamos manter o nosso ritmo - comentou Daniel Franco após a vitória.

O legado da camisa 10  

Atual gerente de futebol, Chiquinho será sempre lembrado como um jogador histórico do Inter-SM. Entre idas e vindas, o ex-meia utilizou a camisa 10 até o ano passado, quando se aposentou. Nesta temporada, Jean Roberto herdou a camiseta, mas ainda não tinha se firmado entre os titulares. Contra o Monsoon, deu uma assistência e marcou um lindo gol de fora da área, homenageando o eterno craque alvirrubro na comemoração.

- É um atleta que tem uma boa bola parada. Eu tinha dito para ele assumir a responsabilidade da bola parada, que ele iria resolver o jogo para nós. Talvez tenha sido por isso que ele me homenageou - disse Chiquinho sobre a comemoração de Jean Roberto. 

O meia, por sua vez, não mediu elogios ao dirigente e reforçou o apoio que recebe desde que chegou no clube.

- É o maestro, um ídolo do clube. Quando eu cheguei aqui, ele mandou o roupeiro dar a camisa 10 para mim. Agradeço a ele por tudo e fico feliz em ter feito a homenagem no gol.

Torcida nos embalos do "olé"

Nem mesmo a chuva foi capaz de afastar o torcedor alvirrubro da Baixada. Com lotação quase máxima no setor das cadeiras e no Pavilhão B, os santa-marienses incentivaram o time do início ao fim e foram fundamentais para a vitória. Nos minutos finais, quando a partida já estava 3 a 0, cantos de olé foram entoados, enquanto o Inter-SM trocava passes.