
Na segunda-feira (08), Diego Dias, da banda Vera Loca, e Veco Marques, da Nenhum de Nós, levaram uma mistura de pão de queijo com chimarrão ao palco do Theatro Treze de Maio. Parte da programação da 50ª Feira do Livro de Santa Maria, os músicos gaúchos tocaram releituras instrumentais de grandes compositores de Minas Gerais, homenageando os 50 anos do “Clube da Esquina” e os 80 anos de Milton Nascimento.
O disco "Pão de Queijo e Chimarrão" foi lançado em 2022 e está disponível nas plataformas digitais. As músicas são intercaladas com sucessos de nomes como Flávio Venturini, Lô Borges, Beto Guedes, Ronaldo Bastos, Márcio Borges e Samuel Rosa. A proposta da dupla foi de revisitar grandes clássicos da música mineira com uma roupagem regional do sul. A conexão sul-minas vem do gosto em comum dos cantores que inspiraram o projeto.
– Esse projeto é uma homenagem aos compositores de Minas Gerais coisas que eu e o Veco costumamos ouvir uma vida inteira e somos muito admiradores. E durante a pandemia, em casa, resolvemos colocar em prática a vontade que a gente tinha de tocar junto e tentar achar um um denominador comum – conta Diego Dias.

Os músicos contam que, quando perceberam, já tinham um disco pronto, gravado em casa, com uma sonoridade que, inicialmente, foi feita apenas com os instrumentos que Diego e Veco tinham em casa.
– Quando começamos a ir para os palcos, agregamos Dani Vargas na bateria e o Tejero no baixo, se tornando uma coisa mais orgânica. Estamos muito felizes com o resultado. Apesar de ser um projeto instrumental, são melodias cujas letras estão na cabeça das pessoas – explica Veco.

Por uma hora, Diego e Veco tocaram vários clássicos como "Dois Rios", do Skank e "Um girassol da cor do seu cabelo", de Lô Borges. Em conversa com o público, também relembraram quando estiveram em edições anteriores da Feira do Livro.
– A gente adora essa cidade jovem e cultural. A nossa felicidade é maior ainda por estar tocando na Feira do Livro. Eu morei aqui por oito anos, então acompanhei muito esse esse crescimento cultural da cidade nos anos 90 e aqui também a questão musical é muito forte, né? Então eu devo muito a Santa Maria tudo que eu que eu fui construindo saiu de Santa Maria – aponta Diego Dias.
* Com informação da assessoria da Feira do Livro