“Cadê a nota?”: ficção santa-mariense promete arrancar risos e reflexões sobre relação com dinheiro

“Cadê a nota?”: ficção santa-mariense promete arrancar risos e reflexões sobre relação com dinheiro

Fotos: Alan Orlando (Divulgação)

Gelton Quadros (centro) contou ao Diário sobre a nova produção da Watermelon Filmes

As ruas de Santa Maria foram cenário de uma busca incessante por uma nota de dinheiro perdida entre o final de janeiro e a primeira semana de fevereiro. Dirigido por Gelton Quadros, o curta-metragem ficcional “Cadê a Nota?” mergulha na busca realizada por Júlia, interpretada por Gabriele Dors. 

Com muito humor, o filme apresentará ao público uma série de coincidências e eventos surpreendentes desencadeados por uma simples nota perdida. Ao Diário, Gelton conta que a história surge ainda em 2004 - quando o pix nem existia e o dinheiro físico predominava como forma de pagamento. 


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Oriundo de uma disciplina do curso de Jornalismo da Unicruz, o roteiro precisou ser atualizado diante dos 20 anos de sua primeira gravação, sem deixar de lado um ponto muito importante da narrativa: refletir nossa peculiar relação com o dinheiro físico. 

— Em 2022, surgiu a oportunidade de participar do FAC (edital do Fundo de Apoio à Cultura do Estado). A Gabriele Dors, que também é uma das atrizes do filme, escreveu o projeto e fomos contemplados pelo prêmio. Então, eu lembrei desse roteiro, no qual eu já tinha participado como ator, mas nunca foi lançado. Eu disse: "Cara! Essa história é muito legal para o núcleo de pessoas que temos e para a nossa equipe. É um tremendo filme” — comenta. 


Produção

As gravações foram finalizadas em nove diárias. Assinada pela Watermelon Filmes, a produção do filme é composta por uma equipe de 20 profissionais, entre técnicos e elenco. Segundo o diretor, as pessoas envolvidas no “Cadê a Nota?”, em algum momento, já trabalharam voluntariamente com outros projetos da produtora independente. Quadros destaca a importância de editais de incentivo à cultura para a valorização dos profissionais do setor audiovisual:

— Tendo dinheiro para investir na arte e pagar as pessoas, faz muita diferença para os nossos filmes. Quando se tem fomento à cultura para fazer esse trabalho é muito gratificante. É a economia criativa circulando aqui, dinheiro que fica em Santa Maria, pagando gente daqui.

E por falar em Santa Maria, vai ser fácil identificar alguns dos principais pontos, incluindo Avenida Rio Branco, Vila Belga, Avenida Presidente Vargas, Parque Itaimbé, Itararé, Estação da Gare e UFSM na produção, que promete capturar a essência da cidade.

A previsão é que “Cadê a Nota?” seja lançado em agosto deste ano. Até lá, vale a pena esperar e acompanhar o perfil @curta_cadeanota no Instagram. O projeto contou com o apoio financeiro da Lei Paulo Gustavo de Santa Maria e foi aprovado no Edital Sedac 01/2022 FAC Filma RS, com o valor total de R$ 75 mil.


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