Bichos

Técnicas rápidas de socorro podem ajudar um animal machucado a chegar com vida ao veterinário

Mariana Fontana e Pâmela Rubin Matge

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Quem nunca esteve em apuros ao deparar com um animal machucado? Nessas horas, algumas técnicas de socorro são importantes e podem ser feitas por qualquer pessoa para salvar o pet. No entanto, vale lembrar que o mais indicado é sempre procurar atendimento com um médico veterinário profissional.

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Foi isso que fez o advogado Daniel Menezes Stecca, 32 anos. No dia 9 de fevereiro, ele salvou a vida da cadelinha Chuvinha. Neste dia, Stecca encontrou a cachorrinha atropelada no meio da Faixa Nova de Camobi. Segundo o advogado, o animal não conseguia andar e foi retirado da via e colocado no acostamento por outra pessoa que passava pelo local. Stecca se deslocava de carro e retornou para verificar a situação do bicho. Logo que percebeu que Chuvinha estava viva, o advogado tratou de levá-la imediatamente ao veterinário.

– Quando eu desci do carro, passei a mão na cabeça dela e vi que ela mexeu o rabinho. Ela estava com a parte de baixo da costela aberta e com uma das patinhas quebradas. Como ela estava com o corpo muito aberto, só pensei em colocar ela no carro e levar para o veterinário – conta Stecca.

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E foi a agilidade de Stecca que salvou Chuvinha. Conforme o advogado, o veterinário que prestou atendimento ao animal afirmou que, se a cadelinha não tivesse sido socorrida rapidamente, poderia não ter sobrevivido. Chuvinha precisou levar 50 pontos na costela e colocou seis pinos na pata, por isso, ainda está em recuperação.

A calma e os cuidados necessários

A atitude de Stecca foi correta. Mas, às vezes, algumas precauções iniciais são fundamentais para que o animal chegue vivo ao veterinário. Entre as ações, limpar o local do ferimento e manter o animal aquecido, por exemplo, podem ajudar. Segundo a médica veterinária Francieli Marconato, no caso de um atropelamento, antes de verificar os sinais vitais do bichinho, é importante que a pessoa que vai prestar o socorro, mantenha-se calma, para não assustar o animal.

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– É preciso lembrar que um animal atropelado está com dor e assustado, portanto, pode morder quando alguém se aproximar. No caso de um atropelamento, o primeiro passo é verificar os sinais vitais e, depois, manter o animal deitado, improvisando uma maca com alguma estrutura rígida. Também é preciso deixar o pet aquecido. Em casos de hemorragias externas, o indicado é fazer compressão com gaze ou algum pano limpo e, logo depois, já procurar atendimento do veterinário – ressalta Francieli.

Tenha um kit de materiais em casa

Os primeiros socorros são indicados não somente em casos de atropelamentos. Quando o animal está passando por convulsão ou apresenta cortes e feridas, por exemplo, atitudes rápidas dos proprietários são fundamentais antes de se procurar socorro especializado (veja quadro). Francieli destaca que é importante ter em casa um kit de primeiros socorros, que contenha, entre outros itens, gazes e panos limpos, ataduras, tesoura e esparadrapo. Além disso, toalhas e cobertores também podem ajudar, para facilitar o transporte e para aquecer o animal.

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